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Uma família do mundo empresarial onde seus segundos filhos secretamente são mafiosos ingleses, que controlam a cidade de Londres. Sebastian Máximo segue, não por vontade própria, o mesmo caminho. Mas apenas por um motivo... Vingança.
Em meio a e...
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Depois que finalmente sai daquela maldita viela , na qual nunca deveria ter entrado, meu lado impulsivo sedento por adrenalina não se contentou em apenas gastar os últimos centavos que tinha na carteira em todas as bebidas possíveis como também fez algo ainda mais irracional. Coisas que eu sabia que me arrependeria mas não dei a mínima, e essas coisas eram vislumbres para mim.
Abri meus olhos de imediato dando de cara com o teto branco. Meu cérebro deu um sinal de alerta, mas logo reconheci o lugar em que estava, mesmo não sabendo ao certo como tinha vindo parar aqui.
Senti algo quente encostar no meu abdômen nu, o que não era nenhuma surpresa, exceto com quem encontrei ao meu lado. Devia estar vendo coisas, provavelmente a claridade deu algum erro no meu cérebro.
Com meus olhos doloridos pela luz que batia contra eles, me forcei a focar na figura ao meu lado. Ela tinha cabelos castanhos claros, uns tons mais escuros que loiro, seus olhos ainda eram um mistério por estarem fechados, mas se for quem eu estou pensando eles são castanhos claro. O corpo quente e pequeno se remexeu na cama tirando seu braço da minha pele e se virando para mim ainda dormindo, mas me proporcionado a visão clara do seu rosto...
Agatha.
Prometi a mim mesmo que isso nunca mais aconteceria, mas parece que minha versão bêbada fazia tudo que a minha sóbria não faria.
Estava começando a me lembrar...
Agatha é afilhada da minha mãe, temos a mesma idade e por isso fomos praticamente criados juntos. Mas pelo que me lembrava a última vez que perguntei sobre ela sua mãe estava em um turnê de desfile então Agatha resolveu voltar a Londres mas manteve distância assim como pedi. Mesmo que às vezes "consequentemente" nos esbarramos e ela usava a antiga desculpa de querer ver sua madrinha mas sei que é pra me provocar e atormentar Francisco.
Agatha e eu começamos a fazer coisas que não deveriam ser feitas aos 15 anos. Apesar de hoje em dia eu sempre estar indo com uma ou outra pra cama ela foi meu único caso fixo, se é que podia chamar assim. Agatha foi a única que já perdi as contas de quantas vezes transamos, e a última vez foi há duas semanas atrás.
Agatha Johnson sempre foi obstinada e parece que isso começou comigo. Nossa infância foi calma, mas na adolescência quando comecei a namorar ela cultivou um ciúmes surpreendente, conseguiu fazer com que meu namoro fosse pro ralo e depois assumiu ter sentimentos por mim, depois disso não paramos. Tivemos nossa primeira vez aos 16 em Nova York, ela foi a primeira com quem fui pra cama e aqui estava eu deitado com a mulher que causava furacões de problemas na minha vida.
Francisco sempre foi contra ao nosso caso e por isso a mandou para longe, mas uma figura extremamente ardilosa como Agatha, nada era impossível para ela. Segundo ele, Agatha era "imprudente, dissimulada e ruim para o meu futuro na empresa". Mas sendo sincero essa mulher conseguia gastar toda a minha energia na cama, assim como conseguia me fazer nunca querer relacionamentos.
