Capítulo 8- Sim, tenho atração para encrencas.

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DANDARA SCHILLER

O táxi me deixa em frente a minha casa em torno de 4:30. Eu desço do veículo e tento não gemer quando sinto cada músculo do meu corpo doer com uma dor prazerosa.
A cada passo minhas pernas reclamam parecendo muito fracas, como se elas ainda tivessem que se recuperar de Jack que me fodeu contra o balcão, parede e à beira do colchão do quarto. Meus lábios também estavam sensíveis e doloridos do jeito que ele mordeu, quando ele me fez pedir-lhe para me foder mais duro. E meus mamilos estavam dormentes da forma como ele os tinha sugado enquanto eu o montava durante a nossa última rodada.

Sem dúvidas ele sabia bem o que estava fazendo, e parte de mim estava desejando que eu tivesse quebrado a segunda regra e lhe dado o meu número de telefone para que nós pudessemos fazer isso tudo de novo. Mas no fundo eu sei que foi bom como as coisas terminaram. Um caso de uma noite, apenas isso que deve ser. Ele é lindo, experiente e inteligente. E daí? Ele é obviamente mulherengo. Se ele me abordou daquela forma cheio de certeza que eu iria transar com ele, tenho certeza de que ele age dessa maneira com todas as mulheres que acha atraente. E diabos se eu serei tão ingênua novamente do jeito que eu estava com Paul.

Alcançando a minha varanda, felizmente não vejo uma alma, passo a chave na porta, tentando ser o mais tranquila possível, para não acordar Nicole caso ela esteja em casa. Mas o som da fechadura abrindo fazem sons realmente altos no silêncio. Fechando a porta suavemente atrás de mim, eu ando pela sala, colocando meus sapatos no chão na porta de entrada. Eu coloco minha bolsa e a chave em cima do balcão.

— Vendo como você está voltando para casa no início da manhã seguinte, eu vou entender que você teve uma boa noite?
— Jesus!—Eu quase salto para fora da minha pele ao som da voz da minha irmã.— Você me assustou, porra!

Meu coração está batendo como louco.
Rindo, ela rola no sofá para me encarar.

— Então, você transou com aquele cara que te abordou, né?— Ela tem o mais convencido sorriso em seu rosto.

Sentando ao seu lado no sofá, eu enrolo meus dedos dos pés no tapete, e levanto as sombracelhas para ela.

— Como você sabe sobre um homem me abordando?

Nicole balança a cabeça.

— De jeito nenhum você vai me enrolar. Eu estou esperando você por muito tempo. Despeja todos os detalhes.—Ela pede.

Eu suspirei, sentindo o calor subir por meu corpo com as memórias da noite com Jack. Eu nem me lembro da quantidade de vezes que fizemos sexo ou que trocamos alguns carinhos entre as rodadas. Diferente de Paul, ele não precisava de muito tempo para se recuperar, mas ainda sim podemos aproveitar essas curtas pausas para compartilhamos uma taça de champanhe e conversamos sobre coisas aleatórias, nem um de nós disposto a revelar o que fazemos para ganhar a vida. E quando os assuntos seguiram por um caminho onde a resposta teria que revelar demais, Jack contornou a situação me mostrando pela terceira vez que, apenas com sua boca, eu poderia gozar duas vezes em poucos minutos. Eu também mostrei que sabia jogar quando o levei em minha boca. Eu não tinha muita experiência em boquete, eu acho que é porque eu apenas não gostava fazer isso em Paul. Mas por alguma razão com Jack foi uma experiência quase divina para mim. Com ele tudo se mostrou tão bem como o paraíso. A cada minuto com ele eu sentia que havia morrido e ido direto para o céu. Jack foi gentil, mas firme, lento, mas dominante, e ele havia me deixado além de exausta.

— Você vai me dar os detalhes ou não?— Nicole reclama.

Com outro suspiro, eu digo: — Sim, eu transei com ele. Várias vezes na verdade.
— Eu sabia que você não seria capaz de resistir! Ele foi incrível? Ele parecia como uma estrela pornô.— Ela sorri.
— Ele absolutamente é. Foi o melhor sexo maldito que eu já tive na minha vida, e eu tenho certeza que não pode ser superado.

Na batida do teu coração Où les histoires vivent. Découvrez maintenant