Capítulo 61-Superproteção é limitar realizações e prazeres da vida.

731 100 23
                                    

JACKSON FREMONT

Eu tinha muitos planos quando convidei Dandara para jantar na minha casa aquela noite. Planos que envolviam apenas eu e ela.

Algumas intromissões do Sr. Bingley, com certeza, mas eu saberia lidar com isso.

Então pedi que ela viesse vestida para um jantar formal, porque queria tudo ao seu nível para que eu pudesse me declarar para ela e fazer um pedido de namoro oficial essa noite. Parte de mim dizia que era estúpido e brega, mas Dandara era um mulher romântica e eu também queria fazê-la esquecer tudo que estava acontecendo. E agora que estou esperando ela em frente a sua porta sinto que ansiedade forte entra em jogo. Mas quando eu a vi aparecer na sua porta eu tive a certeza que tudo valeria a pena. Tudo o que eu estava pensando, além do quão gostosa ela parecia naquele vestido elegante, era que eu era o homem mais sortudo do mundo. Eu assisto-a através dos olhos encapuzados, saboreando o sorriso dançando em seu rosto, e a forma como ela se move para perto com graça sem esforço.

— Você é tão linda— Eu digo a ela, porque eu não posso manter as
palavras um segundo a mais.
— E você não é tão ruim.— Ela diz, seu olhar descendo por meu smoking.

Quando fechamos o fiapo de distância juntos, nossos lábios se unem. É efêmero, dócil e suave e eu quero mais porra. Não me importo com seu batom, eu arrasto minha língua pelos seus lábios, sentindo o gosto de cereja e ela. Dandara abre a boca e eu deslizo minha língua dentro de suas profundezas molhada, pronto para devorar. Minha mão segura com os dedos ásperos em seu quadril, mantendo-a estável para que eu possa controlar nossos movimentos.

Mas então ela vira a cabeça, respirando com dificuldade.

— Jack, meus irmãos...

Merda. O pensamento de três demônios apenas jardas de distância deve pôr um amortecedor sobre o meu desejo. Mas isso não acontece. A ereção quente dura entre nós protesta pela interrupção e quer mais. No entanto, os três patetas aparecem na varanda.

Duplo merda, porra, caramba.

— Ele é um grande cara. Realmente poderia ser um bom show.— Um deles diz.
— Nicolas, não comece! — Dandara grita.
— Eu disse que seria. E se vocês forem matá-lo, eu quero assistir.

Luan sorri enquanto passa por nós e caminha em direção à minha casa.

— O que ele vai fazer lá? — Eu pergunto.

As bochechas de Dandara coram rosadas de nervoso e sua voz vem baixa — Eles querem jantar conosco. Para te conhecer.
— Não queremos apenas, nós vamos. — Nicolas diz. Os olhos dele e de seu irmão estão no meu braço em volta da cintura dela.

Deus a salve de irmãos superproteções.

— Deive, Nicolas, aqui está Jackson. Jackson, esses são meu irmãos idiotas —Ela apresenta.

Eu estico minha mão para cumprimentá-los em um aperto firme até demais. E eles são tudo que Dandara me disse. Os dois me lembram boxeadores ou caras musculosos saído de um filme da máfia. Cabelos escuros, olhos da mesma tom do azul que estou tão intimamente familiarizado, lábios que provavelmente raramente sorriem e olhares extremamente rígidos.

—  Eu sou o irmão mais velho—  Deive diz.
— E eu sou adulta— Dandara lembra a ele.— E isso não é alguma coisa estranha de aprovação. Isto é apenas um jantar.
— Eu não sei o que você está falando— Nicolas responde.
— Nem eu—  Diz Deive — Estamos aqui apenas para desfrutar de uma refeição com a nossa irmã e seu... amigo.

Dandara acerta um tapa no braço dele.

— Pare de ser um idiota. Você sabe que Jack não é apenas meu amigo.
— Eu não fui consultado sobre um
pedido de namoro.
— E eu não sabia que tínhamos regressado alguns séculos. — Eu respondi.

Na batida do teu coração Where stories live. Discover now