Capítulo 69-O medo do perigo é mil vezes pior do que o perigo real.

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DANDARA SCHILLER

Os dias passam e o que já foi uma grande confusão tornou-se...tranquilo novamente. Um dia regular.

É incrível a rapidez com que isso acontece.

Uma semana passou em um borrão, algumas coisas ainda estão se organizando, mas na quarta-feira Jackson e eu voltamos ao hospital. Um segurança está encarregado de nos seguir como uma sombra, para nossa segurança. Meu pai achou melhor assim porque claramente quem tentou incriminar Jackson tem algo contra ele ou contra mim, e até o momento não se sabe quem é o responsável. Então para evitar qualquer tentativa de atos danosos, estávamos sob vigilância no trabalho e em qualquer lugar fora de casa. No início, foi um pouco estranho, mas após dois dias, apenas fluiu. Era o único caminho já que imagino que vá demorar um pouco até que finalmente tudo volte ao normal.

O meu pai havia voltado para Washington. Dc com meus irmãos, ficando na cidade apenas minha mãe e Deive. Como advogada de Jackson ela precisaria estar presente até que o caso fosse encerrado, porque ele não havia sido completamente descartado da lista de suspeitos. E a falta de andamento no caso do Sr. Rossi tem mantido todos na cidade tensos. O detetive estava novamente escondendo as atualizações, mas meu pai estava usando suas fontes para manter-nos informados. No entanto,   não há nenhuma evolução.

Lucy Dubois ainda estava no hospital em tratamento, e assim que autorizado sua alta pelo seu médico, ela iria responder por seu falso testemunho. Estávamos todos esperando por isso, porque poderia ser a bússola que a investigação precisava.

— Bom dia — A voz áspera de Jackson veio do meu lado. Eu estava
enrolada em seu corpo forte, sua cabeça descansando no travesseiro e a minha em seu peito.
— Bom dia.

Suas mãos se moveram lentamente para cima e para baixo do meu braço, me acalmando.
— Precisamos ir mesmo para o hospital hoje?

Era sábado e definitivamente tínhamos trabalho para fazer.

— Sim, hoje é o último dia do ciclo do tratamento de Joshua Cox.

Isso faz algo brilhar nos olhos de Jackson e ele beijou o topo da minha cabeça e rolou para fora da cama.

— Estou esperando você— Ele disse enquanto seu lindo traseiro entrou no banheiro.

Eu tenho um início de dia com Jackson dentro de mim, e eu
tinha que dizer que era a melhor maneira de começar o dia. No hospital, trabalhamos com os seguranças em nossos calcanhares. A última sessão do tratamento de Joshua ocorreu como o esperado e embora não tivesse recuperado
totalmente a audição, ele e seus pais haviam aprendido a lidar com tudo isso da melhor maneira que podiam. Após o almoço, Jackson precisou ir para uma reunião e eu fiquei em minha sala, ocupada com alguns telefonemas e pedidos de exames.
De repente, meu pager vibra no meu bolso. Eu olho para baixo.

É um chamado da emergência

Sem olhar para trás, me levanto e corro para fora da minha sala, atravessando as portas e contornando  internos e médicos no meio do caminho. Se o chamado é um 959 isso significa que algo grande está acontecendo.

Meu coração acelera enquanto voo fora do elevador. Sirenes tocam
nas portas automáticas, e meu rosto aquece com a pressa. Meus olhos piscam para as câmeras piscando do lado de fora das portas do hospital, brilhantemente aparecendo através da chuva que cai em torrentes. Eu me concentro novamente no primeiro plano e vejo  braços caindo para os lados de uma maca e muito sangue.  Meu olhar percorre o paciente agonizando, tentando identificá-lo. No entanto, muitas pessoas o cercam, obstruindo seu rosto da vista. Somente quando eu reconheço a mulher gritando nervosa atrás dele é que eu tenho a identificação do ferido.

Na batida do teu coração Where stories live. Discover now