Sinopse

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Eu ainda lembro dos gritos; não eram gritos de alegria, eram gritos de pavor, de medo.

Eu tinha apenas cinco anos, vi minha tia e meu pai morrerem naquele dia, na minha frente, vi eles implorando por seu direito de viver; não foi suficiente pedir ao acaso que não os tirasse a vida.

Todos naquele ônibus corriam de um lado para o outro, batiam nos vidros, tentavam quebrar as janelas.

Foram em vão suas tentativas de liberdade; aquele psicopata não teve dó de ninguém, foi tudo calculado, arquitetado cada passo dele. Fingiu-se de motorista, dirigiu o ônibus por 28 minutos como se estivesse acostumado com aquela rotina.

Provavelmente já havia dirigido antes.

Ele se levantou abandonando completamente o volante e olhou para mim, olhou no fundo dos meus olhos que estavam cheios de lágrimas. Era um olhar diabólico, ele nem piscou. Então de repente o ônibus bateu.

Algumas pessoas ainda estavam vivas, mas no momento do acidente vi que esse não era o caso dos meus parentes. Tentei acordá-los; sem resultados. Então vi que perto de mim havia uma saída, um buraco na lateral do ônibus. Saí por lá e algumas pessoas vieram atrás de mim. Alguns segundos depois, ele explodiu, tirando toda esperança que eu ainda tinha. Apenas quatro pessoas sobreviveram naquele acidente, incluindo eu.

O psicopata que causou o acidente foi o primeiro a morrer. Algumas pessoas perderam a vida na batida, já outras na explosão, e os mais sortudos conseguiram a muito custo sobreviver. Mas eu não me sentia nem um pouco com sorte. Aquele foi o dia mais triste de toda a minha vida.

Atenção, contém:
Linguagem imprópria, algumas cenas de violência física e aborda temas sensíveis.

Vou colocar aqui embaixo como eu imagino mais ou menos os personagens. Mas essa história não tem intenção de ser uma fanfic. E claro, vocês podem imaginar os personagens como quiserem :).

 E claro, vocês podem imaginar os personagens como quiserem :)

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Alone Nicols ↑

Matias Wilians ↑

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Matias Wilians

Matias Wilians ↑

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Ravi Finnegan

Joaquim Peyton ↑

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Joaquim Peyton

~ Notas avaliativas ~

A forma como Matias consegue adentrar a bolha de solidão e amargura que Alone vive, e conquistá-la sem que ela ao menos se dê conta disso é cativante. A leitura, apesar de dramática, têm capítulos curtos e a escrita é extremamente envolvente.

- Avaliador(a) do Concurso Caneta de Ouro.

Alone Por Alone Tahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon