"Encontrei algo verdadeiro que possa estar fora do meu alcance "
Livro 5 // Da Série: Babacas de terno.
(SPIN OFF)
Todo mundo pode ter um fruto proibido, algo ou alguém que é capaz de fazer suas veias ferverem desde o minuto que você acorda, ao minu...
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Segurei Sam com os meus braços para ela não cair de cara no chão e a apoiei no meu peito com força, olhei para frente e franzi o cenho quando mais ou menos 5 homens entraram na sala se juntando aos filhos de Alex.
Só tem homem aqui dentro? Estou tentando me lembrar de quantos filhos Alexander Wayne tem.
Segurei Sam mais forte e apertei o maxilar ao ver seus olhos fechados.
— O que aconteceu com ela? — Alex pergunta enquanto um deles joga água na mão do mesmo e tratam de estancar o sangue com panos.
— Eu não tenho muita certeza, mas ela deve ser sensível ao sangue — expliquei antes de chamar Sam baixinho, mas ela não se mexe.
— Quem é essa? — os 5 homens olharam para ela quase ao mesmo tempo, a apertei tentando firmá-la no meu peito.
— Secretária dele — Jesse, um dos gêmeos responde.
— Ela é solteira? — o que tinha cabelo preto pergunta ainda encarando Samantha e eu levanto uma sobrancelha.
— Ela está inconsciente no momento, quando ela acordar você pergunta — idiota. — Alex, tem algum quarto que eu possa colocá-la? — longe desses adolescentes com os hormônios borbulhando.
— Tem um quarto disponível lá em cima, é a terceira porta a direita — responde.
— Obrigado — digo vendo sua mão sendo enfaixada pela cozinheira que já estava no cenário trágico.
Passei meu braço pelas pernas de Sam e apoiei o outro pelo seu tronco, a tirei do chão carregando seu corpo rapidamente e andei devagar para não bater sua cabeça em algum móvel, subi as escadas a segurando com força e firme para que ela não escorregue.
Dobrei para a direita e contei até chegar na porta que abri com o pé de Sam fechando do mesmo jeito em seguida, caminhei pelo piso de madeira que fazia um barulhinho baixo e a coloquei na cama devagar ajeitando sua cabeça em um dos travesseiros brancos, ela nem se mexia e me perguntei por quantos minutos ela vai ficar desacordada.
Tirei seu sapato sujo que estava manchando os lençóis da cama e coloquei os saltos ao seu lado olhando para o seu rosto por alguns segundos. Os olhos fechados fazendo os cílios tocarem o início da bochecha e os lábios vermelhos ligeiramente abertos eram o suficiente para eu ficar aqui a encarando pelo resto da noite se necessário.
Levantei minha mão na direção da sua bochecha querendo tocá-la pelo menos uma vez, mas a fechei antes disso achando melhor não e suspirei antes de puxar minha mão de volta caminhando para o outro lado do quarto. Me sentei na poltrona amarela no exato momento em que meu celular começou a tocar.
Olhei para frente vendo as portas de vidro que devem levar para a varanda e o barulho de chuva que atingiu meus ouvidos rapidamente junto com a chatice desse celular.
