"Encontrei algo verdadeiro que possa estar fora do meu alcance "
Livro 5 // Da Série: Babacas de terno.
(SPIN OFF)
Todo mundo pode ter um fruto proibido, algo ou alguém que é capaz de fazer suas veias ferverem desde o minuto que você acorda, ao minu...
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Final de semana...
Abracei meu corpo para tentar me aquecer, nem o casaco branco estava conseguindo me esquentar nesse dia curioso de chuva na cidade.
Nova York estava com a temperatura baixa nesta noite de sábado, a lua e as estrelas não eram visíveis como sempre estão todas as noites, suspirei na frente do teatro esperando por meus pais e meus amigos para me acompanhar.
Estava ansiosa para ver o fantasma da ópera, tenho vontade de ver a milênios, mas nunca vinha ou comprava os ingressos para experimentar. Dei um sorriso de lado quando lembrei de Jayden me dando os ingressos com o olhar travesso que ele tem, eu estou com saudades.
Hoje é o quarto dia que ele está na Inglaterra, nos falamos por telefone algumas vezes, mas não vejo a hora de vê-lo. A irmã está bem, enfim, não foi algo letal, apenas uma leve concussão na cabeça que se recuperou nos últimos dias e agora está melhor.
Foi anunciado o divórcio de Jayden e Cristina pelo The New York Times, Cristina que anunciou a notícia alegando falta de parceria, e deu a entender na reportagem que ela foi a culpada mesmo não dizendo isso indiretamente. A imprensa como sempre está sedenta por mais informações, estão seguindo Cristina para todo canto e não estão perturbando Jay ainda porque não sabem onde ele está agora, também foi dito sobre a parceria quebrada dos Ford e do pai de Cristina, o que eu não sabia que tinha até então, era como se fosse um segredo para ninguém descobrir, mas no final foi revelado, e isso me faz pensar nesse tal acordo que Jay ainda vai me explicar.
Dei um passo à frente quando vi um táxi parar ao meu lado e olhei para a janela que estava aberta vendo meus pais saindo dele falando ao mesmo tempo, o assunto era alguma coisa referente a ter fechado a porta do quarto ou não.
Quando deixaram o táxi pararam de falar sobre a porta e sorriram abertamente ao vir na minha direção assim que seus olhos me acharam, ri baixo os abraçando de volta sentindo o cheirinho de colônia importada, eu era um pouco mais alta que os dois então dei um beijo na cabeça de cada um.
— Como vocês estão grandes! — brinquei e minha mãe riu dando uma batidinha no meu braço.
— Você se acha por que é mais alta, Sam? Tadinha, não tem uma dose da minha experiência com a vida — minha mãe fala.
— Para de ser chata, Sally. Nossa filha é muito madura, mesmo que faça piada com a altura dos pais — meu pai fez uma careta. — Vai ficar sem mesada.
— Não tenho culpa, senhor Andy — me aproximei colocando meu braço em volta dele e dela. — Mas eu sou a parte da família que é alta, e eu gosto disso.
Sorri para eles, meu pai olhou para o lado fingindo desinteresse na conversa e minha mãe passou a mão no meu rosto.
— Você está muito bonita, sempre foi, tem o meu DNA — Sally dá um risinho.
