"Encontrei algo verdadeiro que possa estar fora do meu alcance "
Livro 5 // Da Série: Babacas de terno.
(SPIN OFF)
Todo mundo pode ter um fruto proibido, algo ou alguém que é capaz de fazer suas veias ferverem desde o minuto que você acorda, ao minu...
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Olhei para o balcão esperando ver Kira e Sam sentadas trabalhando, mas não era isso que eu estava vendo.
Franzo o cenho e ando até a entrada da minha sala para ver se alguma das duas estava aqui dentro, chequei o horário no meu relógio de pulso quando confirmei que elas não estavam.
Eram 8:15 da manhã e claramente estranhei a falta de presença que nunca aconteceu da parte das duas ao mesmo tempo, suspirei andando até o balcão e peguei minha agenda que era coberta por abelhinhas e margaridas.
Fui para a sala deixando a porta aberta e virei algumas páginas até achar o que eu tinha para hoje, tirei meu paletó enquanto isso e puxei as mangas brancas da camisa social até os cotovelos para ficar mais confortável.
Risquei algumas coisas que eu não conseguiria fazer hoje e destaquei que ficaria para outro dia, estava fazendo isso quando ouvi um barulho alto de saltos do lado de fora e levantei uma sobrancelha olhando para a minha porta.
Me condenei um pouco quando eu quis rir assim que Sam passou pela porta tropeçando nos próprios saltos quase caindo de cara no chão, ia ser uma péssima queda e eu provavelmente iria rir.
Mas ela se recompôs e ajeitou a saia preta social parando na minha frente, respirou fundo e mexeu nas mangas da blusa azul clara também social de botões.
— Estou aqui! Estou aqui!
Seu cabelo estava molhado e não tinha nenhum vestígio de maquiagem no rosto, ela passou a mão no cabelo e me encarou pela primeira vez desde que entrou.
Seu sorriso aparece, mas seus olhos verdes pareciam me dizer que ela estava nervosa, cruzei os braços a encarando.
— Estou aqui — ela repete parecendo contente por ter conseguido, e eu quis rir de novo.
— Jura?
— Estou aqui, você está com algum probleminha na visão? — ela aponta para os próprios olhos enquanto eu tentava esconder que queria rir dela.
— Nem se eu quisesse, você quase caindo na minha sala fez os astronautas lá em cima rirem de você.
— O que importa, é que eu estou aqui — ela fez uma reverência.
— Eu estou vendo... — limpei a garganta. — Na verdade, Samantha. Eu estou vendo até demais.
Olhei para a blusa que estavam a mostra pela abertura dos três botões e o sutiã clarinho parecia levantar seus seios que me judiavam sabendo que eu não posso tocá-los, Sam seguiu meu olhar e arregalou os olhos me dando as costas em seguida, passei a mão no rosto e suspirei sentando na beira da minha mesa.
— Que droga, por que não me disse antes?
— Eu não quero responder isso — ela me olha por cima do ombro e eu passo a língua nos lábios.
