Capítulo 16

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Senti o aperto na minha pele e dei um gemido baixo tentando controlar a dor

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Senti o aperto na minha pele e dei um gemido baixo tentando controlar a dor. Bati na mão de Patrick que tirou rapidamente me mostrando uma careta, quase viro ela do avesso.

— Aí, cara — reclamo e ele finge tremer os dedos.

— Eu estou tremendo mais do que aquele negócio que os operários usam para furar o chão — ele esfrega a mão no shortinho amarelo com bananas desenhadas.

— Para com isso, fique calmo. Qualquer coisa eu te dou cobertura — digo e ele concorda respirando fundo, paramos de andar quando ele me virou de frente um para o outro.

— Certo, acabei de vê-los. Lembre-se, Harry e Ruth.

— Ok, eu lembro — fiz uma cara confusa.

— Vou fazer uma pergunta, porque as letras e placas desse lugar são tão estranhas?

— É um clube árabe, eu disse isso, e bom, o dono insiste em deixar sua cultura aqui. Acho que dá certo porque é um lugar conceituado.

— Legal — digo rindo e ele concorda com um sorriso, mas depois fica sério.

— Voltando, não fale de política porque eles não suportam. E... diga que eu sou um doce, o que eu sou realmente, não precisa mentir nessa parte — ele finge jogar o cabelo invisível para trás.

— Você é bem convencido, Patrick — empurrei seu ombro rindo.

— É, infelizmente. Agora me dê sua mão e eu não vou beijar você — ele fez uma careta. — Você vai fazer isso, assim não vai ficar surpresa e tão desconfortável.

— Tudo bem — digo e estendo minha mão a ele que pegou entrelaçando nossos dedos.

— Selinhos! Não vem abusar de mim, Taylor.

— Cala a boca e anda.

Andamos juntos até a beira da piscina onde seus pais estavam sentados em uma espécie de cabana com palhas em cima, assim que viram o filho se levantaram vindo nos cumprimentar.
Dei todos os abraços e beijos depois que Patrick me apresentou.

— Aqui está a namorada que comentei no outro dia, já estava na hora de se conhecerem — ele aponta para mim que estou tirando os óculos escuros do rosto.

— Olá, me chamo Samantha. É um prazer conhecê-los, Patrick fala de vocês diariamente — estendi a mão vendo os dois me encarando com uma cara meio de surpresa, franzo o cenho, mas eles logo se recuperam.

— Oh, você é muito...bonita — a mulher se aproxima e me abraça novamente apertado, pisquei algumas vezes e vi o pai se aproximando formando um abraço trio, quase morri sem ar.

— Patrick — sussurrei antes de morrer e ele veio puxando os pais um pouco para longe me deixando consciente para respirar.

Olhei para eles novamente e sorri pequeno passando a mão no peito, o casal pediu para que sentássemos e fizemos isso de bom grado. Puxei minha cadeira para mais perto de Patrick de propósito e eles sorriram colocando as mãos em cima da mesa.

Meu Amor Proibido -Livro 5/SPIN-OFF Da Série: Babacas De Terno Onde as histórias ganham vida. Descobre agora