Capítulo 12

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Me sentei na cama sentindo o calor da manhã no corpo e calço meus sapatos sociais olhando para a porta do banheiro quando Cristina saiu dele com a toalha preta enrolada no corpo

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Me sentei na cama sentindo o calor da manhã no corpo e calço meus sapatos sociais olhando para a porta do banheiro quando Cristina saiu dele com a toalha preta enrolada no corpo.

Cristina era bonita, tinha cabelos pretos que iam até metade das suas costas, seios fartos e uma bunda bem maior do que era antes por conta do silicone que colocou na metade do ano passado, seus olhos eram castanhos como os meus e tinha uma pintinha na boca que fazia te olhar para ela, bom, ela era bonita fisicamente.

Terminei de fazer o cadarço do sapato esquerdo e estava indo para o direito quando senti ela me olhando, a encarei vendo-a morder os lábios em uma clara expressão de excitação.

— Você fica bonito com essa blusa preta — apontou para a minha blusa social.

— Obrigado — falei educado.

Voltei ao cadarço do sapato direito e levantei o olhar depois que vi seus pés entrando no meu campo de visão, encarei seus olhos que pareciam com algum tipo de tesão sem a menor necessidade porque ela sabe como as coisas funcionam entre nós dois.

Meu relacionamento com Cristina é algo que não tem uma função justa de um relacionamento de verdade, e eu preciso viver com essa merda.

— Te dei um elogio, por que não me dá um também? Marido e mulher deveriam se elogiar.

Ela veio na minha direção empurrando meu peito para trás e sentou no meu colo, me apoiei nos cotovelos e suspirei olhando para o seu corpo em cima do meu. Cristina soltou a toalha que segurava me mostrando seus seios com a aréola marrom e o sorriso safado no seu rosto.

— Marido e mulher deveriam fazer sexo — ele se inclina beijando meu pescoço e eu suspiro baixinho. — Principalmente o matinal, é muito gostoso.

Santo Deus.

Bom, que nós não somos o melhor casal do mundo todos já sabem disso, visto que mais da metade das notícias que saem sobre nós dois é sempre com uma dúvida ou questionamento sobre o amor verdadeiro, foda-se essa merda, não há isso aqui.

Para toda a infelicidade que esteja por aí, ela deve ser minha. Tudo em minha volta era uma mentira, principalmente meu casamento que é e sempre foi contratual. “Só são quatro anos, filho, eu juro que passará mais rápido do que imagina”, essa frase foi dita a mim pelo meu pai nos primeiros meses e mesmo depois de tanto tempo eu ainda a odeio.

Sempre lembrarei daquele acordo com um gosto amargo na boca porque ao mesmo tempo que me deu salvação, me deu infelicidade. E pensar que algumas pessoas tiveram muita sorte com acordos simples e banais, bom, eu não tive essa merda.

— Não somos marido e mulher, Cristina.

— No papel nós somos, deveria me satisfazer por isso — seus beijos foram para o meu peito tocando nos botões da blusa.

Meu Amor Proibido -Livro 5/SPIN-OFF Da Série: Babacas De Terno Onde as histórias ganham vida. Descobre agora