"Encontrei algo verdadeiro que possa estar fora do meu alcance "
Livro 5 // Da Série: Babacas de terno.
(SPIN OFF)
Todo mundo pode ter um fruto proibido, algo ou alguém que é capaz de fazer suas veias ferverem desde o minuto que você acorda, ao minu...
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Todos sabem.
E para a minha infelicidade, meu celular tem sinal o suficiente para receber ligações de todas as pessoas próximas e não próximas de mim.
Ainda estou no Canadá, mas só faltam três horas para Jayden terminar o que tem que terminar com os clientes e logo depois iremos voltar para casa, onde sinceramente, preferiria não ter saído.
Essa viagem apenas me fez enxergar coisas que ainda são difíceis de acreditar, e claro, quase me fazer ter um ataque do coração.
Meu celular apita pela milésima vez em cima da cama, mordo o polegar antes de ir até ele para ler o nome da minha mãe na tela.
Ok, eu não posso adiar isso.
— Oi, mãe.
— Graças a Deus!
— Eu estou bem.
— Quem não está bem é o seu irmão, quer me dizer porque seu chefe o atacou sem motivo nenhum?!
Pisquei um par de vezes.
— Quem lhe disse isso?
— Arthur disse.
A sensação pode ser descrita como uma faca entrando no meu peito e saindo.
— O que? Não, não é nada disso.
— Não acredito que Jayden fez isso, ele parece ser um homem digno, responsável e totalmente controlado, estou realmente chocada.
— Não, mãe, você...
— Filha, tem certeza que é uma boa ideia ficar perto dele? Não me enteda errado, só fiquei preocupada.
Oh meu Deus.
— Sei que você gosta dele, já vi como você o olha, me diga a verdade, está rolando algo entre vocês dois, não é?
Suspirei alto.
— Estamos namorando.
— Droga! Eu devia ter apostado essa!
— Eu disse, porra! — Escutei o grito eufórico do meu pai do outro lado e revirei os olhos ao imaginar os dois me escutando com o viva voz ligado com ambos grudados no celular.
— Escutem, Jayden nunca atacaria Arthur assim.
— E por que ele o fez?
Engoli em seco, fechando os olhos momentaneamente.
— Arthur e eu estávamos brigando, Jay chegou e interpretou errado, ele só estava me defendendo.
— Do seu próprio irmão? — meu pai pergunta, confuso.
— Às vezes, as pessoas não são quem pensamos — acho que apesar de toda a surpresa, eu me sentia irritada com a situação.
— O que aconteceu, Sam? — a preocupação na voz da minha mãe era perceptível.
