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Quem é vivo sempre aparece!

Desculpa a demora, meu computador desistiu de mim então tive que achar outro e ajeitar, porque comprar um novo ficou fora do orçamento. Ainda nao ganho dinheiro com meus livros.

Mas a novidade é: 1) Estou refazendo meu feed do instagram, entao por favor, me sigam lá, curtam as postagens e divulguem. A titia aqui aceita a ajuda de vocês, não parece muita coisa, mas para nós - autores- é um auxilio de enorme importancia. 2) Novos projetos vem ai -- e inclusive um antigo, que vez ou outra vocês me perguntam sobre.

Meu instagram estará no final do capítulo, como sempre.

Aproveitem o capítulo!

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Um mês nunca havia passado tao devegar.

Novembro se arrastava vagarosamente, já não aguentava mais a pressão dos vestibulares. Suspeitei varias vezes durante o mês que tive crises de ansiedade e depressão, mas não tinha coragem o suficiente para buscar ajuda profissional. Ou apoio, para tal coisa.

Não sabia dizer se havia me curado completamente do incidente que ocorrera final de outubro, mas as coisas haviam melhorado. O tempo e a distancia eram bons, mas o diálogo era o melhor remédio.

Falei com Stein algumas vezes, nada muito profundo, parecia que nós entramos em comum acordo de permanecer na amizade enquanto as feridas se curavam. Já estava bem mais próxima de Brian, o menino até frequentava minha casa – raramente, mas acontecia – e parecia ter bons momentos com meus pais, até meu irmão gostava de Brian.

Harry e eu tínhamos nos distanciado desde o fatídico beijo na festa, mas não por estranheza, pelas provas mesmo. Aubry passa mais tempo em casa do que no colégio, graças ao seu dom de ser autodidata.

Eventualmente, o único menino que me fazia companhia era Brian.

Peguei-me pensando em alguns momentos, como seria gostar dele. Mas não podia faze-lo. Apenas... Era bom te-lo por perto, não pelo meu ego ou carência, jamais colocaria alguém em tal posição, mas porque ele era realmente um bom amigo. Como Guilherme e como Gabriel também fora um dia, antes de eu ama-lo.

Não tinha noticias de Guilherme, independente de onde estivesse, sabia que não importava quanto tempo demorássemos para nos ver, ele sempre voltaria com histórias que nenhum ser humano viveria, apenas ele.

Meu coração latejou por alguns segundos sentindo falta de meus meninos, mas eu sabia que essa era a vida, que cada um de nós estávamos ocupados lutando pelos nossos próprios destinos, e ninguém além de nós poderia fazer isso.

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2 de dezembro, segunda-feira.

Férias.

Finalmente férias, o que era sinônimo de tedio. Muito tedio.

Incrível nos primeiros dias, até que... os dias se resumem a trabalho doméstico e filmes.

O catalogo da Netflix nunca pareceu tão entediante.

Meu celular vibrou indicando uma ligação, assim que o alcancei, meu coração deu um pulo.

― Oi!

Oi baby – ele sorriu ― Como estão as coisas por ai?

― Na mesma – fiz uma careta, ― a ansiedade batendo de um lado querendo o resultado dos vestibulares, e o tedio do outro, não tem mais nada interessante na Netflix.

Apenas AmigosOnde histórias criam vida. Descubra agora