40

17 2 0
                                    

Feliz ano novo?

Feliz pascoa!
Demorou a sair o capitulo, mas saiu e está bem longo para vocês.

Recomendo a ler com uma caixinha de lenços do lado, nao sei se vocês vao precisar. Eu nao precisei.

Comentem e votem no capítulo. Gosto de saber o que vocês acharam.

Até, curtam a leitura.

X

Alguns meses depois...

01 de dezembro de 2025

Narrador

O luto pode transformar uma pessoa, Charlie tinha certeza daquilo. A menina viu a família Hilton entrar em uma montanha russa de sentimentos envoltos no luto. Passara dois meses na casa dos pais de Brian porque, mesmo eles tendo uma perda inimaginável, a matriarca se preocupou com a loira.

Charlie se permitiu sofrer a perda do amigo por aqueles dois meses.

Foram meses longos, um tipo de inferno pessoal, principalmente quando a loira devolveu o anel de noivado aos pais do falecido namorado.

Em agosto, três meses depois, Charlie voltou a morar sozinha. Apesar de ter as amigas, a loira preferiu passar pelas mudanças do tempo quieta. O coração de Charlie se quebrou quando, um dia, ela chegou da faculdade e viu que o apartamento antigo de Brian havia sido vendido, mas ela também sabia que a família havia voltado aos Estados Unidos, então não fora uma surpresa de deixar sua alma inquieta. O tempo passava e levava tudo com ele.

Quando novembro estava na ultima semana, Charlie já sentia-se livre da sombra escura que envolvia seu coração. E aquilo fora bom, porque ela estava terminando o 9° período da faculdade, finalizando o Ciclo Clínico.

As roupas e pertences de Brian que ainda tinha foram doados, com a permissão dos pais dele.

As fotos de casal foram colocadas em um HD externo, deixando menos de dez fotos na memória do celular, e fotos pingadas, de todas as fases da amizade deles.

Já não doía mais, Brian agora era apenas uma boa lembrança.

A faculdade de medicina estava em andamento, isso fazia Charlie feliz. Faltava apenas dois anos para finalizar os seis anos de duração.

― Pelo menos, minha vida já teve muitas reviravoltas, so quero um pouco de paz – a mulher pediu, olhando para o teto.

Mas ainda tinha muito por vir.

Quando dezembro começou, Charlie estava no hospital de noite auxiliando Dra. Laís, quando a emergência apitou o paige da doutora.

― Precisamos ir.

― Mas eu... – ela tentou falar.

― Só me ajude – a medica pediu e as duas correram pelos corredores até chegar na Emergência do hospital onde alguns paramédicos empurravam macas. Cinco macas ao total.

Os pacientes foram rapidamente atendidos, até que Charlie notou que um gritava por ajuda.

― Me ajuda, me ajuda!

Mas ao vê-la se aproximar, o homem gritou um nome.

― Charlie!

Não levou cinco segundos para ela reconhecê-lo. O horror transpassou o rosto de Charlie.

― Fabio!

A loira correu até ele, puxando o estetoscópio para ouvir os batimentos cardíacos do amigo.

Apenas AmigosOnde histórias criam vida. Descubra agora