Victor Tan (Cute) - Parte 1

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Pedido de doradeacon.


Título: Uma noite perfeita

Imagine: Imagina que és enfermeira e conhece o Victor no hospital quando Dominic leva um tiro. Após um namoro de 2 anos Victor decide dar o próximo passo e fazer o pedido.

Avisos: Nenhum.  


O dia começou com o ritmo normal das urgências e eu estava na receção para trocar de tabuletas dos meus pacientes quando as grandes portas se abriram e os paramédicos entraram seguidos por dois agentes da Swatt.

- O que temos aqui?

- Ferimento de bala. O paciente encontra-se inconsciente.

- Muito bem. Levem-no para a sala 6, o doutor já vai. Rápido chamem o doutor e preparem o bloco de operação 3! - Eu disse a uma das enfermeiras juniores quando notei os polícias inquietos. - Peço desculpa, meus senhores, mas terão de esperar na sala de espera.

- Mas... - O mais novo parecia prestes a protestar, mas antes que pudesse dizer o que quer que fosse eu apressei-os.

- Vamos. Eu prometo informar logo que houver alguma alteração no seu estado. - Eles assentiram deixando-se arrastar para a sala de espera.

Assim que me certifiquei que se acomodavam nas cadeiras dirigi-me novamente para a receção e pedi para iniciar a ficha do novo paciente adicionando-o às minhas responsabilidades voltando às minhas rondas habituais até que ele saísse do bloco operatório.

***

- Chegou a luz do meu dia. - O Dominic disse ao me ver entrar no seu quarto e ao seu lado estava o seu colega, cujo o nome descobri ser Victor.

- Que exagero Sr. Dominic, quem o ouve falar parece que é o fim do mundo.

- O fim do mundo não sei, mas aqui o Victor só fala da minha enfermeira, portanto deve ser algo do género.

- Dominic!

- O que é?! É a mais pura verdade.

- Bem sendo assim eu tenho uma boa e má notícia para dar, qual querem primeiro?

- Pelo amor de Deus dá-me a boa primeiro.

- Bem essa notícia é mais para o teu amigo... - Eu tirei um papel onde escrevi o meu número e entregando-lhe continuei. – Talvez possas falar comigo em vez de mim.

- C-claro que sim.

- E agora a má notícia é que vais deixar de me ver porque vou dar-te alta, mas por outro lado poderás voltar ao trabalho muito em breve, portanto não deves sentir assim tantas saudades.

- Graças a Deus! Eu realmente preciso de fazer alguma coisa útil.

- Mas vá com calma Sr. Dominic. Escapou por pouco, não queremos que volte a piorar. – Ele concordou amargamente e a conversa continuou.

***

O Victor convidou-me para jantar no nosso restaurante habitual e quando cheguei com alguns minutos de avanço o lugar encontrava-se completamente vazio exceto pelo pessoal que lá trabalhava. Um dos empregados levou-me a uma mesa e enquanto esperava olhava pela janela observando as gotas da chuva a caírem deixando as memórias me transportarem para o dia em que começamos a namorar...

Já era de noite quando Victor decidiu dar um passeio pelo parque antes de darmos o encontro por terminado e voltarmos para casa. Aos poucos as gotas começaram a cair sobre nós e quando demos por isso chovia torrencialmente, mas ele teimava em não sair dali até terminar aquilo a que se havia proposto.

- Victor se não sairmos daqui vamos ficar constipados.

- Dá-me só alguns minutos Rose. - Ele respirou fundo antes de voltar a falar. - As circunstâncias em que nos conhecemos não foram as melhores, mas tudo o que veio depois foi incrível. Eu sei que não sou muito com as palavras para me expressar corretamente, portanto acho melhor ir direito ao assunto... Gostava de saber se aceitas ser a minha namorada?!

- Oh Victor, claro que sim! - Nós beijamo-nos apaixonadamente encerrando a noite na mais absoluta perfeição.

Por mais cliché que a cena tenha sido, essa noite foi o início de uma relação cheia de momentos felizes e quem nos conhecia dizia que era um verdadeiro conto de fadas. Realmente não havia mais nada que pudesse desejar da minha vida com Victor... Perdida em pensamentos não percebi quando Victor chegou, mas quando ele finalmente falou eu voltei imediatamente ao presente.

- A sonhar acordada novamente?!

- Victor! Estava só a recordar alguns dos nossos momentos. - Ele sorriu e sentou-se sinalizando ao empregado para servir o jantar.

Durante o jantar nós rimos de situações ridículas que havíamos presenciado, falamos dos passos do nosso dia e acabamos a refeição recordando momentos da nossa relação que nos traziam muitas alegrias. O restaurante inteiro tinha permanecido vazio durante toda a noite e ao fim de uns minutos isso começou a incomodar-me começando a tocar-me nos nervos até não conseguir aguentar mais.

- Victor, não achas estranho o restaurante estar assim tão vazio. - Ele sorriu e permaneceu com o olhar no meu parecendo estar perdido em pensamentos, mas ao fim de uns minutos ele decidiu que tinha chegado a uma conclusão.

- Na verdade eu aluguei o restaurante inteiro, porque queria que esta noite fosse muito especial para ambos. - Eu permaneci confusa enquanto o via se levantar assimilando as suas palavras, mas só quando se ajoelhou é que me apercebi o que pretendia fazer e as lágrimas vieram-me imediatamente aos olhos. - Rose tu és a mulher mais incrível que alguma vez conheci e ao teu lado consigo ser a melhor versão de mim, por isso queria perguntar se aceitas te casar comigo e continuar a escrever este nosso conto de fadas até ao fim das nossas vidas?!

- Oh Victor! - As lágrimas escorriam-me abertamente e o nó impedia-me de falar livremente, mas com algum esforço consegui soltar uma resposta enquanto assentia vigorosamente com a cabeça. - Sim!

Nesse mesmo momento os nossos amigos saltaram para o meio da sala comemorando o acontecimento. Eles iam abraçando-nos enquanto desejavam as suas felicidades e quando nos apercebemos o nosso pequeno jantar romântico havia se torando numa festa de noivado com todos os nossos amigos presentes, mas mesmo com a interrupção eu não podia estar mais feliz.

No final da noite eu saí para o pequeno terraço que o restaurante tinha agradecendo pela pequena brisa que passava na minha pele e pouco depois o Victor juntou-se a mim abraçando a minha cintura pelas costas.

- Estás a gostar da noite, minha querida?

- Estou adorando... Eu ainda não consigo acreditar que planeaste isto tudo sem que eu suspeitasse da mínima coisinha.

- Bem...Eu tive uma ajudinha da tua mãe.

- Tu falaste com a minha mãe?!

- Claro que sim. Não podia pedir a mão à sua única princesinha sem primeiro ter a sua aprovação.

- Tu não existes Victor. - Eu respondi rindo puxando-o para um beijo apaixonado.

E assim acabou a nossa noite perfeita, nos braços um do outro enquanto observávamos as estrelas e imaginávamos o que o futuro nos poderia trazer.  

ImaginesWhere stories live. Discover now