Conhecendo Jace Herondale (Cute)

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Titulo: Secrets

Imagine: Imagina que conheces o Jace e te tornas sua amiga enquanto escondes um segredo que ele acaba por descobrir.

Avisos: Nenhum


Eu sou uma das mais recentes shadowhunters no instituto e apesar das minhas qualidades de luta nunca me misturei muito com os outros. Era difícil tentar trabalhar e ao mesmo tempo esconder um segredo que apenas me enchia de duvidas consumindo-me por dentro.

Eu estava na sala de treinos praticando alguns movimentos sozinha quando ele apareceu... Jace Wayland, agora conhecido como Jace Herondale. Tudo o mundo, incluindo os downworlders sabiam do que ele era capaz de fazer, facto que me fazia permanecer afastar dele.

- Olá (T/N). – Ele falou sorrindo.

- O-olá.

- Hum, tudo bem?! Não falaste com ninguém desde que chegaste, há algum problema.

- Não, tudo bem. – Respondi rápido demais causando suspeitas.

- Bem seja o que for, podes contar comigo. Na verdade, eu estava esperando que aceitasse ser a minha parceira nas missões já que o Alec tem de ficar no instituto. – Ele disse parecendo nervoso.

- Hum...Ok. – O que podia correr mal?!

Nada! Correu tudo muito bem e com o passar do tempo começamos a nos conhecer melhor ajudando-me a sentir-me bem-vinda lá dentro, mas ainda assim o meu segredo não pode ser descoberto ou teria problemas. Todo o tempo livre era dedicado a atividades que fazíamos juntos divertindo-nos imenso.

Sentimentos começaram a crescer no meu coração e cada vez se tornou mais difícil de guardar o meu segredo, mas continuei a tentar até um dia, enquanto treinávamos, eu acabei falando demasiado.

- Acredita que se não fosse por ti (T/N), eu não tinha aguentado. Num minuto eu sou um Wayland, noutro sou um Morgenstern e agora descubro que sempre pertenci a uma das famílias mais importantes dos shadowhunters... Herondale.

- Deve ter sido muito difícil, principalmente quando deixa aquela sensação de não sabermos quem somos realmente.

- Vês, é por isso que gosto tanto de ti, tu percebes o meu lado. Todos os outros estavam à espera que eu simplesmente aceitasse isto sem confusão algum. Só neste ano eu tive mais sobrenomes do que alguma vez na vida. – Ambos caímos na risada.

- Hey! Pelo menos não há dúvidas que sempre serás o Jace. – Ele olhou-me sorrindo, um brilho estranho nos seus olhos.

O treino tornara-se mais íntimo desde a primeira vez que o fizemos, era o nosso momento no meio do dia. A altura em que não fingíamos ser alguém que não eramos ou nos preocupávamos com os problemas que havia no instituto.... Era apenas a altura em que desabafávamos e deixávamos tudo sair com os nossos movimentos, mas esse momento não durou muito quando o Alec entrou com uma frustração evidente no rosto.

Ele passou por nós e fechou-se no seu gabinete batendo a porta, deixando-nos muito confusos. Os meus olhos fixaram-se nos de Jace, perguntando silenciosamente se o treino terminaria naquele momento para que ele pudesse ir consolar o seu parabatai, mas ele abanou a cabeça.

- Não há nada que possamos fazer. Ele está tendo problemas com o seu namorado.

- Oh. Que coincidência, o meu tio também está tendo problemas na sua relação.

- A sério?!

- Sim, ele foi torturado recentemente e algumas memórias que não lhe agradam muito voltaram a aparecer. Pelos vistos ele não consegue admitir isso com o namorado, talvez para não o preocupar. - Falei distraída sendo tarde de mais quando finalmente me apercebi.

- Ó meu deus! – O Jace chegou-se para mais perto. – O teu tio é o Magnus?!

- Shhh! Fala mais baixo, ninguém pode saber. – Eu respirei fundo antes de continuar. – Sim, ele adotou-me quando eu tinha 13 anos e ainda estava a descobrir quem era na realidade.

- Também és uma feiticeira?!

- Sim, por isso que ninguém pode saber. Imagina só metade Shadowhunter, metade feiticeira, consegues perceber o que iriam dizer de mim? – Disse tentando minimizar o estrago e permanecer escondida dos outros.

- Não. Eu acho-te maravilhosa, feiticeira ou não.

- A sério?! T-tu não me odeias? – As palavras dele surpreenderam-me, mas não acabou por aí.

- Eu não consigo odiar a mulher que eu amo. – Levei um minuto para processar.

- O quê?

- Eu amo-te (T/N).

- Eu não acredito. – Ri. – Eu também te amo Jace. – Ele sorriu e aproximou-se beijando-me não se importando com quem visse.

- Agora temos que resolver as coisas com o teu tio ou ele vai nos infernizar a vida. – Ambos rimos, mas secretamente sabíamos que ninguém iria nos separar.

ImaginesWhere stories live. Discover now