Castiel (Cute)

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Titulo: O meu anjo da guarda

Imagine: Imagina teres uma depressão e tentares acabar com a tua vida, mas um certo anjo tem outras ideias.

Avisos: Nenhum.


Sempre me considerei uma falhada, mas hoje ficou provado. Era uma tarefa tão simples e, no entanto, não consegui fazê-la sem falhas obrigando o patrão a intervir para que pudesse dar o troco da venda corretamente. A cena passou na minha mente diversas vezes, cada som e movimento pareciam em câmara lenta fazendo-me sofrer o dobro.

As lágrimas não paravam de cair fazendo a minha visão ficar turva, mas a minha ideia manteve-se. Eu agarrei com mais força na lâmina encostando-a ao meu pulso, mas antes de me cortar senti uma mão no meu ombro. Ao virar-me para encarar o individuo vi um homem de cabelo castanho e olhos azuis sorrindo amavelmente para mim.

- És muito mais do que aquilo que consideras. Erros são coisas que acontecem. – A sua voz era calma e capaz de transmitir uma paz enorme.

- Q- quem és tu? – Perguntei tremendo ligeiramente.

- Sou um anjo de Deus. – Uma sombra em forma de asas angelicais espalhou-se pela parede do meu quarto fazendo os meus olhos abrirem-se como pratos.

- Porque é que estás aqui comigo?! Eu não valo nada!

- Isso não é verdade, como disse anteriormente, tens pouca consideração de ti. Vales mais do que dizes valer. – Ele sorriu enquanto a mão que tinha no meu ombro passava para o meu rosto.

- Como podes dizer isso?

- Porque eu tenho-te observado já há algum tempo e consigo ver tudo aquilo que tu não vês. Há valores que superam qualquer erro que possa ser feito e eu consigo vê-los em ti.

Os seus olhos azuis brilhavam e a expressão que mantinha nunca mostrou sentimentos negativos enquanto me encarava. Ao me perder naqueles olhos cristalinos percebi que se o tivesse ao meu lado seria capaz de fazer qualquer coisa que me propusessem... O meu anjo da guarda.

- Fica comigo! – As palavras saíram sem conseguir pará-las. – Aqui na Terra e não simplesmente a me observar do Céu. Ficas?! – Ele sorriu abertamente.

- Claro que fico.

- Hey! O que pensas que estas a fazer?! – O patrão repreendeu-me severamente e o Castiel veio em meu auxílio.

- Senhor vai me desculpar, mas isso não é maneira de ensinar alguém. – O cliente que estava servindo concordou fazendo o patrão perder a razão e se calar.

De alguma maneira o Castiel havia conseguido começar a trabalhar no mesmo estabelecimento e desde aí os meus nervos começaram a relaxar e os erros foram sendo cada vez mais raros. O tempo foi passando, mas ele nunca me deixou e com a interação que passou a haver entre nós, alguns sentimentos começaram a surgir, mas para ele parecia tudo tão simples como uma amizade.

Hoje é o nosso dia de folga e estávamos ambos a aproveitar para conversarmos enquanto estávamos sentados no sofá quando o Castiel me fez uma pergunta estranha.

- (T/N), tens alguém na tua vida?! Tipo um namorado?

- Porquê essa pergunta Cas?! Tu sabes que não e tu?

- Eu...não. Eu nunca tive com uma mulher.

- Ah! Então nunca beijaste alguém?

- Não, mas gostava de ter essa experiência especialmente com alguém que eu conheça. – Ele olhou-me nos olhos prendendo a minha atenção naqueles olhos azuis que continham um brilho estranho. – Podias ajudar-me nessa experiência (T/N)?

- O quê?! P-porquê eu? – Perguntei ficando nervosa.

- Porque te conheço e eu acho que me estou apaixonando por ti. É tudo tão difícil. – Frustrado o Castiel aproximou-se tomando os meus lábios num beijo apaixonado apanhando-me de surpresa.

Antes que pudesse reagir o Castiel afastou-se rapidamente corando intensamente e desviou o olhar encarando o chão. O ambiente ficou silencioso, mas ganhei coragem após o choque passar e comecei a falar.

- Cas..- Ele interrompeu-me.

- Desculpa, foi um movimento brusco. Devia ter pedido permissão.

- Cas...Deixa-me acabar. – Ele ia voltar a interromper-me, mas eu fui mais rápida. – Eu também estou apaixonada por ti e adoraria ajudar-te na tua experiência.

- A sério?! – Perguntou surpreso. – Mas eu fui bruto.

- Foste espontâneo e não bruto, há algumas raparigas que gostam disso.

- Tu gostas?!

- Claro para além disso és o meu anjo da guarda. Eu sei que nunca me farias mal. – Com estas palavras o Castiel encarou-me aproximando o seu rosto, tomando o seu tempo para voltar a beijar-me.

O beijo tornou-se num ato bastante diferente do anterior. Eu correspondi imediatamente e o beijo foi tomando forma transbordando de calma, amor e paixão.

- Não é preciso nenhuma experiência. Eu já tenho as minhas certezas... Eu amo-te (T/N). – As lágrimas vieram aos olhos.

- Eu também te amo Castiel. – Essas foram as únicas palavras que consegui dizer.

Desde desse dia a minharelação com o Castiel apenas melhorou e com o tempo que passava tornávamo-nosmais próximos. Ele prometeu nunca me abandonar e cumpriu...Realmente ele é o meuanjo da guarda.    

ImaginesWhere stories live. Discover now