Charlie Hudson (Cute)

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Título: Encontro Atribulado – Parte 1

Imagine: Imagina que durante a tua hora de trabalho ocorre um roubo e o inspetor acaba por levar-te a casa.

Avisos: Nenhum.  


O meu turno já havia acabado há uma hora atrás, mas o meu substituto atrasou-se e tive de ficar até que ele chegasse. Não havia grande problema nisso já que não tinha nada combinado para depois do serviço, mas o cansaço do dia já começava a cobrar a sua quota em mim. O movimento diminuiu permitindo que sentisse o peso que o dia tinha deixado.

Enquanto espero que o dia passa tento me entreter com um livro até que um cão passa e para uns instantes na porta chamando a minha atenção.

- Anda Rex! - Um homem loiro chama o cão e o meu olhar sobe na direção dos seus e ele sorri. - Desculpe o incomodo, mas ele deve ter cheirado alguma coisa.

- Provavelmente o cheiro de outro cão. Alguns clientes insistem em deixá-los entrar.

- Hmm... É sempre difícil fazê-los seguir a lei. - O homem despede-se e segue caminho com o seu cachorro.

A pequena conversa deixa-me mais animada por alguma razão desconhecida e por uns segundos vejo-me desejando poder falar com ele mais uma vez. Logo a seguir entra mais um cliente procedendo como de costume. Ele escolhe os artigos que precisava e pede para pagar por cartão, mas a situação muda rapidamente.

As coisas já haviam sido arrumadas num saco e enquanto espero a confirmação do cartão, o sujeito agarra no saco e corre para fora da loja.

- Hey! - Eu grito e saio disparada, mas perco terreno.

Quando parece que o ladrão vai ganhar um latido soa e um cachorro salta-lhe para as costas derrubando-o ao chão. O homem ainda tenta se levantar, mas o pastor alemão que tinha conhecido antes manteve-se em cima e não tardo a ouvir uma voz familiar.

- Polícia de S. João! Estás preso por roubo. - O homem loiro algema-o e agarra no saco com as garrafas. - Parece que nenhuma delas partiu.

- O-obrigada! - Eu quase não consigo falar devido aos nervos e isso não lhe passa despercebido.

- Porque é que não nos sentamos aqui um pouco. - Ele guia-me até uma cadeira deixando-me sentar e ocupando o lugar em frente. - Então, como te chamas?

- Sou a (T/N).

- Um nome bonito para uma cara bonita. - Eu rio com a sua frase, mas deixo-o continuar. - Eu sou o Charlie e este é o meu parceiro Rex.

- Obrigada por me terem acudido.

- Não precisas de agradecer, isto faz parte do meu trabalho. Eu posso te levar a casa quando terminares o expediente.

- De certa forma já terminei, mas o meu substituto ainda não chegou.

- (T/N)! Desculpa o atraso, já me contaram o que aconteceu. - O meu colega chega a correr.

- Parece que agora podes sair. Vai buscar as tuas coisas que eu te levo a casa.

- Ok. - Eu guardo as minhas coisas e vou com ele.

Em alguns minutos chegámos a minha casa e os nervos já haviam se acalmado processando o que havia se passado.

- Já chegamos. - O Charlie desliga o motor e vira-se para mim. - Foi um dia e tanto, não?!

- Parece que sim e é até meio cómico, agora que consigo pensar sem nervos... Eu desejei voltar a ver-te, mas não esperava que fosse daquele jeito.

- Ah sim?! Tem graça parece que desejamos o mesmo. Fazemos o seguinte descansa e amanhã talvez possamos tomar café. O que achas?!

- Acho uma ótima ideia?!

- Muito bem, aqui tens o meu número. Agora vai descansar. - Ele deu-me um beijo na testa antes de me deixar ir com a promessa de um futuro encontro. 

ImaginesWhere stories live. Discover now