Tom Welling (Cute)

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Titulo: Contrato de confidencialidade

Imagine: Imagina que és deixada sozinha numa festa e conheces um rapaz, mas desconheces que ele é o teu novo patrão. 

Avisos: Nenhum.



Por vezes é difícil uma pessoa de uma cidade pequena conseguir uma posição elevada numa empresa e por vezes é preciso começar por baixo... E só Deus sabe o quão baixo eu comecei quando entrei para a empresa de publicidade mais cobiçada do país. Agora vou começar como planeadora logo após o Natal.

Hoje é a festa de Natal da empresa e eu estou acompanhada por umas amigas, mas pouco tempo depois acabam por me abandonarem. Já sozinha dirijo-me para o bar onde peço uma bebida para me acalmar os nervos e fazer-me ganhar coragem.

- Estás sozinha? – Uma voz musculina fala nas minhas costas.

- Parece que sim. – Respondo virando-me para encarar o sujeito.

Ele é lindo, com traços masculinos bem definidos, um cabelo castanho rebelde que caí ligeiramente sobre uns olhos castanhos que deixam qualquer uma louca de amor. O seu sorriso é amável e faz me sonhar. Sem me aperceber acabo por encará-lo por muito tempo e o sorriso cresce quando percebe o meu olhar fazendo-me corar profundamente desviando a cara.

- Ficas bastante fofa ao desviares a cara toda corada. – Com essas palavras coro ainda mais fazendo-o dar uma risada. – Queres ir dançar?! Dás-me essa honra? – Ele pergunta esticando a mão na minha direção quando a música começa.

Eu aceito a sua mão e ele leva-me para o meio da pista de dança movendo-se ao ritmo do slow, levando-me a sonhar por alguns minutos até a dança acabar. O resto da noite foi passada com ele conversando e conhecendo-nos melhor, mas tal como todos os sonhos a noite chegou ao fim. Trocamos números de telemóvel e despedimo-nos, certa de que não teríamos novos encontros.

***

Passou-se três dias desde aquela memorável festa de Natal e estou aproveitando os dias de folga para organizar as minhas prateleiras de livros quando o meu telemóvel começa a tocar. É o homem que havia conhecido na festa e cujo nome aprendi ser Tom.

- Estou?!

- Olá (T/N), estás ocupada?

- Nem por isso. Porquê?

- Hum.. Eu queria convidar-te para um encontro. O que é que me dizes?!

- Claro que sim. Onde nos encontramos?

- Eu posso ir buscar-te. Manda-me a tua morada e estou aí dentro de uma hora.

- Combinado. - Desligo a chamada e envio-lhe a minha morada antes de ir me arranjar. Ele levou a um belo parque onde demos um passeio, comemos gelado e falamos sobre diversas coisas.

Durante toda a semana tivemos encontros maravilhosos onde ele me levava a lugares românticos e quando demos por isso tínhamos uma potencial relação.

***

Hoje começo no meu novo posto de trabalho e está tudo indo conforme o requerido até que uma comoção no escritório chama a minha atenção.

- Hey Clara, sabes do que se trata esta confusão?!

- Não sabes? Onde estavas com a cabeça na festa. O concelho anunciou que a empresa tem um novo CEO, provavelmente é ele que aí vem.

- Ótimo. O meu primeiro dia e já tenho o chefe à perna. - Eu volto a concentrar-me no trabalho que havia sobre a secretária, mas alguns minutos depois o gerente da secção parou junto à minha bancada.

- Esta é a (T/N). A contratação mais recente deste departamento e temos grandes expectativas para ela. - Antes de poder formar contacto visual a sua voz familiar atraiu-me e quando os nossos olhos se encontraram fiquei congelada.

- Prazer em conhecer-te. – Ele cumprimenta-me como se fosse a primeira vez e uma dor acertou diretamente no meu coração.

- P-prazer é meu, espero não ser um peso.

- (T/N), o CEO quer conhecer o departamento melhor, portanto ele vai passar trabalhar contigo.

- Sim, espero não ser eu um peso e peço que me digas se tiver a atrapalhar.

- Com certeza que não. – Feitas as apresentações começamos todos a trabalhar e alguns minutos Tom arranjou maneira de nos encontrarmos a sós.

Ele puxa-me para um pequeno escritório que ainda não tinha dono após o anterior se ter reformado para poder falar sem ser interrompido. Sinceramente falar com ele é a última coisa que me apetece, mas pouco posso fazer, afinal ele é o meu chefe.

- Desculpa, mas eu não quero arranjar-te problemas. Não é minha primeira vez neste ramo e eu sei como funcionam as coisas, só não quero que tenhas de lidar com os rumores.

- Hum. – Mesmo que já o tenha perdoado ainda tinha algum receio de estar a ser manipulada.

- Por favor (T/N) eu não posso ficar assim contigo.

- Porque que diriam alguma coisa sobre nós, se nem nos conhecemos na empresa?

- Conhecemo-nos na festa de Natal da empresa onde foi anunciado que eu seria o novo CEO.

- Estou a ver?! Mesmo assim a facilidade com que o fizeste magoou-me, por que razão deveria perdoar-te?

- Porque... - Ele pensa durante algum tempo. – É melhor mostrar. – O Tom puxa-me de repente e cola os seus lábios aos meus.

Tento lutar contra, mas ele é mais forte e acaba por me dominar. Ao fim de alguns segundos sem responder ele começou a afastar-se, mas nessa altura as minhas resistências tinham desaparecido e volto a puxá-lo para o beijo rodeando o seu pescoço com os braços.

Todo o nosso amor foi posto naquele beijo que acaba por levar o ar dos pulmões fazendo-nos separar antes do desejado. Encarámo-nos nos olhos, ambos a sorrir enquanto acabávamos de processar o que havia acontecido ainda agora.

- Eu amo-te (T/N). – O Tom é o primeiro a falar fazendo-me sorrir mais ainda.

- Eu também te amo Tom.

A partir desse dia começamos uma relação, mas tivemos que mantê-la em segredo para que não tivéssemos problemas na empresa. Fizemos as coisas ao nosso ritmo, em segredo, e então sempre que ficávamos sozinhos e fora de olhos alheios aproveitávamos para roubar alguns beijos e carinhos sem que ninguém se apercebesse. 

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