Capitulo 8 Henriet

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Henriet estava irritada por estar esperando a várias horas o rei  chegar em seus aposentos. O Velho mordomo Bartholomeus tentou impedi-la de chegar até o quarto real lhe delegando diversas tarefas.
-Aonde pensa que vai Henriet? seus afazeres  a esperam.
Ela respondeu debochada.
-Meus afazeres é cuidar do meu rei.
O Velho mordomo balançou a cabeça. O rei ainda teria problemas com aquela rapariga sem estirpe e sem decência.
Todos  no castelo estavam surpresos  com a escolha do rei ao noivar com a princesa Roshlyn. Mas ele a achava encantadora e muito elegante.
Seu ar tristonho não era enfadonho. Ele a observava há algum tempo e notou que ela era calma e pacífica ao lidar com as pessoas.Tinha as mãos longas e bonitas e um ar reservado e introspectivo, que ele acreditava que era sofrimento e não a indiferença que os outros viviam  a comentar.
Ele ficou olhando a criada malcriada se afastar em direção a câmara do rei e resolveu esquecer aquele assunto. Henriet parecia ter enfeitiçado o monarca e não seria ele a falar dos riscos que ele corria e da humilhação que ele causava a pobre jovem que seria sua esposa, a futura rainhas Craig.

Enquanto esperava o rei ela pensava: por onde andava sua majestade?
Esperava que ele não estivesse com aquela minhoca branca que era a sua noiva.
Soube que eles conversaram apenas uma vez desde que ela chegara e bisbilhotava o salão principal para ver a interação entre eles, que era praticamente nenhuma.
Ele não olhava durante as refeições e a tal princesa comia igual a um passarinho, mal levantando os olhos do prato.
O rei andava ocupado naqueles dias e quase não  estava lhe dando atenção.
Há alguns dias o rei Cornell  estava numa visita e os dois ficavam participando de várias atividades destinadas somente aos nobres, cavaleiros e seus pajens. Geralmente o rei voltava a noite e a encontrava em seus aposentos.
E passavam juntos o restante da noite até o amanhecer quando ela se  recolhia  aos seus aposentos e muitas vezes ao seus afazeres.
Seu objetivo era que todos os dias o rei a convocasse. Queria deixá-lo louco por ela, mais do que ele já estava.
A sua noiva havia chegado, causando-lhe uma grande surpresa.
-Uma mulher sem formosura, magra como uma vara de virar as tripas dos porcos e tão mal vestida que até ela conseguia ficar mais bonita no seu vestido de duas saias.
Olhando -se no espelho de metal, ela ajeitou a cabeleira ruiva. Seus cabelos eram cacheados e volumosos, seu rosto era redondo e os olhos verdes amendoados a tornavam uma figura excêntrica.
Ela ajeitou a alça do vestido para que seus seios ficassem mais proeminentes do que estavam.
-Sou bem mais bonita .. e mais roliça também...
Ela riu pra sua figura no espelho.
O rei tinha lhe ensinado a tomar banhos diários e a limpar os dentes com pedaços de linho e uma pasta inventada pela princesa Felicia feita de sal e sálvia moídas que davam um hálito fresco assim que era lavado.
Ela gostava de estar limpa e cheirosa pra ele.
Seu objetivo final era acabar com aquele casamento, mas se não fosse possível ela queria se tornar a concubina principal do rei.
Queria um quarto numa torre, joias e lindos vestidos. E mais dobque isso: queria que todos daquele reinos a reconhecessem como a amante do rei. Aquela que teria seus filhos, garantindo assim moedas de ouro e terras onde poderá exercer seus próprios poderes e fascínio por quantos homens ela desejar.
O rei dormia com outras mulheres e ela dormia com quem desejasse, só não permitia que o rei descobrisse. Fingia uma falsa lealdade.
Porque o rei Derek fazia parte de sua estabilidade no futuro além de ser   um homem sensual e exigente que amava fazer sexo. Com uma, duas até três mulheres. Ele era insaciável!
Mas seus planos após se tornar sua concubina, era terminar  com  as orgias do rei.Ela não ia admitir mais nenhuma outra mulher na cama deles.
Seria  apenas ela! Ele era seu! E não havia mulher no mundo, ou noiva ou mesmo sua esposa que o tiraria dela.
Pelo reflexo do espelho de metal, ela viu a porta abrir e rei entrar.
Com um sorriso provocante ela o olhou e passou a mão pelos seus seios, sem deixar de fitá-lo.
Ele parou no mesmo instante ao ver aquela deliciosa visita em seu quarto. Lentamente ele tirou a espada e a colocou próxima a cama e desamarrou o seu alforje deixando-o cair no chão.
Ela sentiu que a atenção era toda dela. Sedutoramente, Henriet abriu devagar o cordão do seu corpete deixando seus grandes seios á mostra.
Ela acariciou os mamilos róseos e sorriu satisfeita quando viu a excitação do rei pelo volume protuberante por cima da cota de malha.
Sensualmente ela desamarrou a saia deixando-a cair no chão e ficando totalmente nua em frente ao espelho, de costas para Derek.
Mordendo o lábio, ela o chamou com as mãos e aproximando-se da longa mesa de carvalho, ela colocou-se de costas para poder sentir o calor do pênis  penetrando-a por trás.
E ele assim o fez.
Sem tirar nenhuma roupa do corpo, Derek a puxou pelos cabelos e a penetrou por puxando seu cabelos com força e lhe sugando seu pescoço com a língua.
Henriet gemia de prazer e de dor. Era sempre dolorido estar com o rei. Mas seu corpo já estava acostumado e se abria para ele quanto mais forte ele penetrava com força e paixão até jorrar seu semem dentro dela.
Porém, Henriet não estava satisfeita. Queria senti-lo penetrando a sua  intimidade, mas ele sempre a tomava por trás, ela queria beija-lo, mas sempre evitava seus beijos lambendo seus seios como fazia agora. Então ele a deitou no chão e com a língua sugando seu vale escondido, levando-a ao clímax.
Então ele a virou se quatro e a tomou com força novamente, penetrando por trás e chegando ao clímax enquanto a apertava as nádegas de Henriet  com força.
Então o rei a deixou  e foi até a sala de banho, enquanto ela, continuou deitada no chão esperando a volta do rei.
Ela não sairia dali enquanto ele não estivesse plenamente satisfeito.
Ele voltou um tempo deposita da sua higiene e sentou numa cadeira fitando-o. Ela sabia o que esperava.
Engatinhando como um bicho selvagem, ela chegou até ele e lhe abriu suas pernas. Abaixou as calças e o tocou com as mãos, vendo-o empurrar a cabeça para trás. Depois ela o tomou com a boca inteira enquanto ele gemia e a puxava para frente e para trás pelos cabelos. Quando ela sentiu que ele ia atingir o clímax, ela deixou que ele jorrasse seu fermento quente dentro da sua boca.
Henriet limpou os lábios e engoliu seu sêmen, olhando fixamente para o rei.
Seria capaz de tudo por ele! E queria que ele soubesse disso.
Então ela tirou suas botas e massageou os seus pés.
Nisso os criados entraram. Com caldeiras de água quente e fria Para encher a banheira e dosar a temperatura.
Os criados olharam com reprovação para Henriet aos pés do rei, olhando-os com desprezo enquanto eles faziam sua tarefa.
-Danem-se vocês! Dizia ela com os olhos.
-Vagabunda! Ela recebia os olhares em troca.
Henriet então ajudou o rei a tirar sua roupa e a dobrou enquanto ele mergulhava de cabeça na banheira.
-Venha me fazer companhia.
Henriet assentiu com a cabeça e os dois reiniciaram novamente o ato de se entregar cheio de paixão e luxúria.
Quando terminaram Derek reconstou  a cabeça na banheira.
Mantinha os olhos fechados mas notava que Henriet brincava com a água que já estava quase fria.
-O que quer me falar?
Henriet sorriu e ficou de frente  par ele. Derek abriu os olhos e viu o quanto ela era bonita! Seus cabelos longos molhados pareciam ouro boiando na água.
-Queria lhe fazer um pedido meu rei.
Derek fechou os olhos novamente. Estava tão cansado que poderia dormir ali mesmo.
-Peça.
-Gostaria que milorde fizesse sexo comigo pela frente.
Derek abriu os olhos e a olhou fixamente. Não esperava por aquilo. Esse pedido era impossível.
-Sabe que assim é um bom jeito para que não arranje uma gravidez indesejada.
Henriet fingiu que se aborrecia.
-Mas uma nova vida é sempre uma benção milorde.
Derek se levantou e pegou uma grande toalha de linho que estava ao lado da banheira a  disposição da sua  mão.
-Não no nosso caso.
Henriet estava irritada, mas nem por um minuto iria demonstrar. Então falou com voz  doce:
-Me prometa que um dia faremos de outro jeito, meu rei.
Derek vestiu sua calça e uma blusa de mangas bufantes.
-Sabe que não sou de prometer o que não vou cumprir. Ainda mais agora...
Henriet levantou com seu lindo corpo a mostra sem mais esconder sua irritação.
-Agora  que sua noiva estrangeira chegou...aquela minhoca branca.. Olhe pra mim, meu rei.., não mereço que meu pedido seja atendido?
Derek a olhou maliciosamente.
-Merece, mas não é tão simples quanto pensa.
Tomando-a pelo braço a virou de costas em cima da mesa e a penetrou pelas costas.
Aquela mulher seria sua perdição.
Ardia de desejo por ela. Poderia tê-la por dias  a fio sem se cansar.
Teria que cuidar para isso não virar um vício que fatalmente se voltaria contra si mesmo.
Enquanto Derek cavalgava em seu corpo, Henriet ardia de uma fúria incontrolável.
Nunca iria dizer não a ele. Deixaria ele se satisfazer novamente do jeito que ele queria.
Mas haveria um dia em que ele a  penetraria e jorraria a sua semente dentro dela!
Aí então... ela conseguiria o mais desejava: o filho do rei de Craig!

O Rei ProfanoWhere stories live. Discover now