Cap12

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Havia se passado uma semana que Paola já poderia andar livremente na rua...claro na companhia de 3 seguranças ou do próprio Matheo, ela se iludiu pensando que teria o controle da situação.

algo em Matheo Betrovic a fazia se sentir submissa de todas as maneiras.

Paola não se importava de estar nesse momento cercada por três brutamontes para um simples passeio pelo shopping,ela não se importava porque matilda pela primeira vez sorria...sorria como uma criança normal, a mesma comprou roupas lindas para matilda.

a mesma tinha comprado cremes para o cabelo cacheado de maty

 e laços que deixariam matilda extasiada quando os observou pela vitrine da loja.

e depois de Paola se encher de McDonald, porque a mesma achou muito gostoso, ela nunca tinha comido carne por tantos dias seguidos como agora, e isso eram pensamentos que a mesma quis afastar rapidamente.

-senhora,o senhor betrovic está ligando!

foi a primeira vez que o "capanga" se dirigiu á ela.

-você não acha que está aí tempo demais?acabei minha reunião, eu venho buscar vocês!

Paola quis rir, das palavras proferidas por Matheo do outro lado da linha, mas a mesma assentiu com um suave

-uhumm!

e esse leve som de Paola fez Matheo derreter, para ele Paola era uma em um bilhão.

depois de 10min Matheo caminhava em direção as duas fazendo Paola prender sua respiração por um segundo

a figura alta coberta por um fato que alimentaria ela e matilda por um ano se elas ainda estivessem na rua, seus olhos verdes transmitiam mistérios e uma imensidão, pareciam uma floresta.

-PAPAI!

matilda correu abraçando as pernas do mesmo o olhando de cima, e Matheo fez um carinho de leve em seus cabelos

-como você está linda...

-sim!eu tô grandinha.

-você nunca vai ficar grandinha meu amor!

Matheo disse, e Paola notou a proteção excessiva na fala de Matheo, e não pode deixar de se preocupar com o futuro...céus o que seria de matilda quando descobrisse que o homem que ela considerava como o pai, era um doente obsessivo.

-vamos!

Paola disse em um tom trêmulo, o que fez Matheo estranhar mas ainda assim regressaram para a casa.

tempo depois

já eram 2h da madrugada, e nada de Paola pegar sono, talvez se dê pela tarde electrizante fazia tempo que ela não saia de casa, se soltou do aperto de Matheo, observou o mesmo respirando tranquilamente, estava dormindo.

calafrios dançam pela sua espinha, quando a planta de seus pés têm contacto com o chão gelado da cozinha, e quando bebia água a voz rouca e grave de Matheo a assustaram!

-porque levantou?

o tempo parou para Paola,ela estava cansada,sufocada dessa prisão que Matheo a colocou, dessa falta de espaço.

-para quê? você iria me dar de beber aguá?

a mesma respondeu com raiva, e isso de certa forma feriu o ego de Matheo, perceber que ele precisava muito mais de Paola do que ela precisava dele.

 para Matheo Paola era melhor que as pilulas caríssimas nas quais ele era viciado anteriormente

e que se a mesma desse o coração nem que por um segundo, ele trancaria e enterraria a chave em um sitio que ninguém fosse achar

e foram esses pensamentos que o fizeram perceber o quanto ele era carente por Paola, e que bem no fundo do túnel ele era o vulnerável nessa historia e que era questão de tempo para Paola perceber.

A morta de fome || Matheo BetrovicWhere stories live. Discover now