Cap28

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-pegue a maca, o senhor tem sinais de envenenamento,RÁPIDO! ESTAMOS PERDENDO OS SINAIS VITAIS.

eles gritavam entre si quando Matheo começou a vomitar sangue

Paola corria pelo corredor do hospital junto com os socorristas arrastando a maca, quem a observava poderia pensar que o homem deitado inconsciente estava morto.

sentiu seu corpo ser parado firmemente...era a enfermeira.

-Desculpa,mas a senhorita não pode passar daqui! só familiares podem entrar.

Paola quis gritar, Paola quis dar um tapa na enfermeira...mas ela só estava fazendo seu trabalho.

limpando as mão encharcadas com o sangue de Matheo em sua vestes ,Paola sentia seu peito se afundar, e sua visão ser preenchida com a visão de cecília.

que olhou a mesma de cima á baixo como se fosse...lixo, e realmente Paola era um saco de lixo "preto" na cabeça da mulher racista.

-essa sempre vai ser a nossa diferença

cecília diz acariciando a barriga

-as portas sempre estarão abertas para eu passar, enquanto você sempre terá que lutar para entrar em qualquer lugar pa....ola.

a mesma disse entrando na sala que Matheo estava," lagrimas" caiam do rosto de cecília enquanto acariciava o rosto do mesmo.

dois dias depois

A primeira cara que Matheo espera ver ao acordar não era de cecília ,e isso era claro na sua expressão.

-meu amor você acordou, eu quase perdi nosso filho de tanta preocupação.

cecília falava tudo exaltada, o semblante abatido da mulher era de atriz Professional, mas Matheo nunca foi o tipo de que se enganava fácil...desde que conheceu Paola ele sabia reconhecer o que era o medo de perder alguém de verdade.

e ele não sentia esse medo vindo de nenhuma célula do corpo de cecília.

-onde está Paola?

o vaso na pequena mesa do quarto do hospital se partiu em mil pedaços quando se chocou contra a parede, fazendo os seguranças de Matheo entrarem em alerta.

-EU NÃO ACEITO QUE FALE DESSA MULHER MATHEO BETROVIC! NÃO VÊ QUE EU SOU SUA MULHER? E SEU FILHO ESTÁ PRESTES A NASCER?

o olhar de Matheo sobre cecília era cortante, um olhar que a mesma poderia evitar terminando o que ela começou, mas infelizmente os seguranças fieis de Matheo não saiam da porta daquele quarto nem por um segundo.

-então vamos falar de você...cecília. aonde estava quando seu marido estava vomitando sangue e morrendo asfixiado?

aquele ataque foi certeiro

-aonde estavam meus seguranças e todos os trabalhadores da mansão?

cecília tinha dispensado todo mundo naquele dia, ameaçando todos de perder o emprego...e emitido um alarme falso de perigo fazendo os seguranças saírem da mansão.

-você tem envenenado tudo que eu como e bebo,depois da morte de meu pai!

a acusação direta fez cecília recuar com medo!

-eu nunca fiz isso!

-não é o que a câmera escondida no enorme quadro da mansão  revelam, querida esposa.

o sangue da mulher gelou,havia uma câmera naquele quadro horrível da mãe de Matheo? 

-era para você ter morrido!

cecília viu a porta ser aberta por policiais, e ser levada sem delicadeza nenhuma.

-ESTOU GRÁVIDA DE UM FILHO SEU!VOCÊ NÃO PODEEEE!

 a mulher antes elegante tinha se transformado, sua armadura tinha se partido.

-os exames vão dizer se isso é meu!

Matheo diz sem muito ressentimento, ele não tinha afeto pela criança se formando no ventre de cecília, porque a mesma não permitiu esse afeto, raramente ele via a barriga de cecília, ele nunca tocou a barriga da mesma, nunca sentiu o calor e quentura do bebê que se formava...cecília nunca sequer tinha deixado ele acompanha-la nas consultas.

A morta de fome || Matheo BetrovicWhere stories live. Discover now