Cap29

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Paola

Eu me sento na sala desolada,fazia uma semana que não tinha informações de Matheo.

e nem sequer conseguia dormir,os pensamentos me quebravam a anestesiavam, com matilda passando a noite em uma festinha de pijama na casa das amigas, a casa silenciosa era mais um motivo para meu humor e raiva...raiva por não poder ver Matheo e saber se ele está bem.

 -liguei meu chuveiro tomando um banho quente,e me atirei na cama com preguiça de vestir qualquer coisa só com uma tshirt, escondi meu corpo por de baixo das cobertas.

meus pensamentos iam e voltavam á volta de um único nome: Matheo betrovic.

peguei um livro tentando me distrair,quando senti como se plumas estivessem entre minhas pernas, me virei assustada...e não pude acreditar.

-Matheo!

disse surpresa e ao mesmo tempo assustada, por ter aquele homem diante de mim, Matheo estava lindo sempre com o seu terno e dessa vez com os seus cabelos penteados para trás e seus olhos claros reluziam sobre o ambiente do quarto.

-É a primeira vez que diz meu nome com tanto entusiasmo!

o mesmo disse com sua voz grave,causando arrepios por toda minha pele, depois de tanto tempo eu ainda sentia afetada por sua aura.

fiquei surpresa quando ele levantou meu corpo me fazendo entrelaçar as pernas á volta de seu corpo.

-onde está matty?

ele pergunta ao mesmo tempo que acariciava meu pescoço,me deixando entorpecida porque um simples carinho desse homem me deixava fora de orbita?

-está em uma fest-tinha

minha frase saiu entrecortada quando Matheo praticamente devorou meu pescoço como se necessitasse do meu sangue...do meu calor.

-uhnn-hun

eram os únicos sons que saiam de minha boca

-você disse que me ama!

ele afirmou,fazendo eu me lembrar do meu desespero quando vi ele quase morrendo semana passada.

-o quanto me ama?

ele perguntou, me deixando com vergonha ...e se eu dissesse que minha vida depende do amor que sinto por ele?

-Eu sinto borboletas no estômago quando você se aproxima! lutam para sair de dentro de mim, elas me machucam.

eu não sabia dizer se isso era bom ou não, mas eu o amava. Matheo riu de minhas palavras me fazendo enxergar suas covinhas que eu nunca tinha notado

-Ás vezes esqueço que você é inocente...que você é a minha garota.

sim, eu passei por tanto que as vezes esqueço que tinha somente 19 anos, daqui á poucos meses completaria 20 e Matheo 26.

-não sou inocente! já fizemos sexo Matheo

eu falo!

-como não? fui seu primeiro e seu últim...

ele para de falar como se tirasse suas próprias conclusões, e seu olhar frio e fixo á mim denunciava uma parte daquela homem que nunca mudaria...seu egoísmo.

Matheo era egoísta quando se tratava de mim, na cabeça dele ele tinha que estar em todas as minhas experiências e fazes da vida...era como se para ele ,eu não pudesse viver se ele não estivesse aqui.

E eu descobri que posso.

descobri que posso sorrir sem ele, que posso cuidar de matilda e eu sem ele...mas nunca amaria outro homem como ele.

-eu não gosto do seu egoísmo!

desabafei suspirando, ele me deitou na cama beijando minha face inteira, me sentia tão amada .

-o quanto você me ama?

decide devolver sua pergunta

-eu te amo ao ponto de não ver sentido em viver se perder vocês, agora eu preciso foder você minha mariposa.

como sempre, poucas palavras saiam de sua boca. senti sua boca em meu seios me deixando extasiada fazendo minhas costas arquearem sobre o colchão, mas nada me preparou para sentir sua língua em minha intimidade, e o gemido alto que eu dei me denunciou.

fazendo ele aumentar a intensidade com que me chupava, parecia um sonho.

eu estava quase tendo um orgasmo, quando Matheo me colocou de quatro sem delicadeza nenhuma, como se eu fosse uma boneca...bem eu era a sua boneca segundo ele.

-sabe o que eu mais amo em seu corpo?

eu estava sem forças para responder, recebi um tapa em minha bunda, aquilo ardia.

-REPONDE MINHA MARIPOSA!

-não!

virei minha cabeça para encara-lo e ele riu da minha respiração, eu iria morrer de tanta adrenalina, e ele ainda nem tinha me penetrado.

-sua bunda! eu amo sua bunda!

e sem aviso nenhum eu sinto quando ele me penetra fazendo meu corpo se inclinar para frente bruscamente, eu estava no meu limite...eu poderia desmaiar á qualquer momento.

-amo como ela balança quando eu estou dentro, e amo como ela me lembra chocolate, e nem sou fã de doces.

Matheo balbuciava coisas em meu ouvido, mas eu só via o quarto girando de tanto que meu olho revirava era uma sensação forte...era dor e prazer ao mesmo tempo. então eu implorava por mais dor assim eu sentia mais prazer.

-me prende!

eu disse sem muita noção, eu só queria chegar lá...eu nem sabia onde queria chegar.

Matheo riu de meu pedido.

-eu esqueço que borboletas vivem presas.

Matheo disse rindo dos tremores de meu corpo, sim eu estava no precipício....com uma de mãos grandes agarrando meu pulsos finos, e outra em meu cabelos maltratando meus cachos.

era tão bom

era tão bruto

e muito errado.


A morta de fome || Matheo BetrovicOnde as histórias ganham vida. Descobre agora