Cap17

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Paola

uma semana depois

-Paola...

a mulher falou enquanto via minha identidade,eh...eu não tinha um sobrenome.

-bem...isso não importa ,nós daremos uma identidade á você querida, lhe mostraremos quem você é!

a mulher disse depois da minha resposta silenciosa.

onde eu estava? parece muito aleatório mais no momento eu estava um uma das maiores agências de modelos dos estados unidos, e como? quando fui abordada por uma mulher quando saia da escolinha de matty, a mesma disse que era manager de modelos e que eu era muito bonita.

e eu quis correr naquele momento, quantas vezes eu tinha ouvido propostas desse gênero? que no fundo eram um aliciamento para fazer coisas desumanas como prostituição, mas no momento em que ela me deu o cartão algo me disse que eu deveria investigar

e liguei para a policia, eu sei que é loucura mas eu precisava saber se eles não eram mais uma das milhões de agências fantasmas , que de noite eram bordel .

repetindo eu não era burra!

"oi, eu queria denunciar uma agência...

-o nome senhora!

o policial pergunta sem muita simpatia

-"vogue"

eu disse com meu sotaque estranho,mas o que o policial fez foi rir...e se ele riu da minha resposta ou do meu sotaque, eu nunca vou saber.

-você deveria comprar revistas senhora!

foi o que o policial me disse depois de desligar na minha cara. 

e após isso, eu fui correndo dia seguinte em uma mercearia comprar revistas e pasmem, quando peguei a primeira revista a capa era uma modelo linda de morrer e na capa em letras grandes em granito estava "vogue"

-querida ?está me ouvindo?

a moça que está me contratando me tira do meu transe de pensamentos.

-desculpa estava distraída

disse envergonhada.

-Clarence encontrou uma joia céus, você é linda! infelizmente não tem altura para desfilar por isso será modelo fotográfica.

ela explica enquanto eu me esforço para ler o contrato que está em inglês e assinei mesmo sem entender muita coisa

-obrigada...

-vai começar hoje, só para pegar o jeito sabe! 

foi tudo muito rápido logo eu fui posta em uma sala, uma menina trocava a minha roupa, enquanto outra já foi segurando nos meus cachos, e outra na minha face me maquiando, e eu me sentia sufocada...mas tudo pela grana.

-esse será o seu fotográfico, vai comprimente ele!

clarense falou sussurrando empurrando meu corpo suavemente, quanta gente mais eu teria que conhecer? me aproximei do homem e quando ele virou quase tomei um susto, não era suposto ele ser o modelo?

-oi!

disse acanhada

-oh! realmente você é linda como todos falam,sou Peter, antes que se apaixone saiba que da fruta que você gosta ,eu amo baby

Peter vestia roupas excessivamente elegantes, ele não era o "padrão" de gay.

logo começamos a tirar as fotos, eu estava sem jeito não sabia como deixar meu corpo bonito...

-eu não sirvo para isso pes...

antes de eu terminar de falar um homem entra na sala, fazendo todo mundo calar e os flashes da câmera pararem de soar , o olhar do homem se dirigiu para a minha figura e ele me analisou dos pés á cabeça, eu me senti nua agora.

e quando olhei em seu olhos eu tive um dejavu

um em que Matheo me olhava da mesma forma, e eu não sabia se era meu cérebro confundindo ou realmente Matheo me olhava da mesma forma, mas os olhos dos dois eram exatamente iguais, cinzentos que nem um nevoeiro...cinzento que nem o céu depois de uma chuva intensa.

-ela será á cara da revista a partir de hoje.

foi a única coisa que ele disse depois de se retirar, deixando a todos boquiabertos.

-o que ele quis dizer?

-como assim "ele"? 

Peter diz ainda excêntrico.

-"ele " é o chefe, o dono da revista,triclinário, e querida você acaba de ganhar um cargo importante logo na primeira vez que te viu, significa que vai ser a capa do próximo mês ,que vai ser a primeira a ser chamada sempre que uma marca como"belenciaga" ou "Gucci" lançar algo novo, significa que vai ser a representante em todos os eventos de moda.

clarense falava tudo sem respirar, mas era eu que me sentia sufocada

1 hora depois

já em casa observava matilda comer , era meu passatempo preferido ver minha pequena se alimentar bem.

-hoje o papai foi me ver na escolinha!

-como?

disse com o coração na mão, fazia duas semanas que não via Matheo, e nem queria. aquele homem jogou com minhas fraquezas

-fomos ver o vovó porque ele tá doentinho, e depois ele me levou de volta para a escolinha para esperar você nana.

matilda disse triste logo fui abraçar a mesma, Alexânder estava doente? porque Matheo não me disse?

 ahh eu já não era ninguém na vida dele, ele não precisava de mim, eu já não servia para nada.

ele já não me amava

por isso me sentia suja, me sentia uma prostituta, eu vivia bem graças á ele mas eu mudaria isso.

A morta de fome || Matheo BetrovicWo Geschichten leben. Entdecke jetzt