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Rayssa

Maricá é uma cidade linda, né? Eu tô apaixonada, muito bonita mesmo cara, SG não chega nem aos pés disso aqui. E olha que a gente chegou aqui de noite e não dá pra ver muita coisa hein, mas o pouco que vi já estou encantada, a cidade é linda e parece ser bem tranquila de morar. Tito avisa que nossa primeira parada vai ser em Inoã, para ele pegar uma coisa com um tal frente de lá, não falo nada, até porquê não conheço nada aqui, por incrível que pareça nunca vim pra esses lados.

A gente passa perto de uma passarela e entramos na rua em frente ao que parece ser um túnel e seguimos reto, logo estamos entrando no que parece ser um condomínio aonde tem vários minis prédios, reparo também que cada bloco tem uma cor diferente, vejo que está escrito nos muros do lugar umas coisas como "abaixe os vidros e ligue o alerta" "CV" e esses tipos de coisas, nada muito diferente do Salgueiro.

Uma coisa que noto de diferente que aqui não tem igual o Salgueiro e os montes de traficante armados até os dentes na entrada da comunidade, óbvio que tem envolvidos espalhado pelo local, mas não é com um fuzil enorme atravessado nas costas, no máximo uma peça na cintura que só dá pra notar por conta do volume na cintura, fora isso não vejo nada muito chocante. O que eu acho bom, porque tem várias crianças na rua brincando, mães gritando mandando entrar das janelas dos prédios, música alta rolando nos bares que estão lotados, as luzes acesas trazem todo um contraste pro lugar e quando a gente passa por uma pracinha aí mesmo que fico mais apaixonada ainda, meu Deus, no Salgueiro é raro a gente vê as crianças assim rindo e brincando, já que vive tendo invasão lá e toque de recolher.

Rayssa: Nossa, que lindo, tô simplesmente apaixonada!- Falo toda felizinha e olho na direção do Tito, que tira sua atenção da rua e olha pra mim dando um sorrisinho de canto. Já disse que sou apaixonada nesse sorrisinho dele? Porque porra, eu sou demais. Tito dá um aperto na minha coxa e volta sua atenção pra rua, eu deito minha cabeça na janela aberta e observo tudo atentamente com um sorrisinho nos lábios. Logo sinto o carro parar e me viro pro Marlon, não entendendo porquê a gente parou em uma rua escura mais afastada do nada, já fico logo paranóica, não é possível que esse homem me tirou do Salgueiro pra morrer em Maricá, ele não é nem doido.- Vai me matar aqui não, né?- Falo com medo e ele olha pra mim rindo com aquela carinha de sem vergonha dele.a

Tito: Claro que não maluca, só preciso pegar uma parada ali e preciso que você fique no carro, beleza? Qualquer coisa Nandin e os outros muleques estão logo ali atrás só tu chamar eles.- Ele fala com aquela voz rouca dele e só então eu olho pra trás, notando os meninos da sua contenção ali, me viro de volta pro Tito que agora me encara com aquela expressão indecifrável dele, que me deixa toda coisada. Porque quando ele tem uma expressão brava eu sei que é ele tá puto, mas essa neutra dele nunca dá pra saber o que ele tá pensando ou que merda ele pode fazer. Ele sorri pra mim e eu sorrio de volta pra ele, a mão que estava em minha coxa sobe até meu rosto e fica ali.- Tu é linda pra caralho, sabia?

Rayssa: Aham- digo com um sorriso convencido e ele ri negando com a cabeça, Tito aproxima nossos rosto e roça nossos lábios antes de finalmente juntar nossa bocas em um beijo. Primeiro começa calmo, sem língua e só nossas bocas juntas, mas logo seu aperto em meu rosto se intensifica e ele pede passagem com a língua, eu dou e nossas línguas explora a boca um do outro. Com a outra mão livre dele Tito tira meu cinto de segurança e logo estou em seu colo me mexendo sobre a ereção que se formou em baixo de mim. Marlon leva suas duas mãos grandes e pesadas até minha bunda e aperta as nádegas me fazendo suspirar.

Tito: Porra!- Tito geme baixinho quando eu começo a fazer movimentos de vai e vem no seu colo, fazendo nossas intimidades roçarem, por conta de eu estar usando um vestido soltinho ele consegue sentir minha calcinha encharcada sobre o tecido do short jeans que cobre seu pau. Nós não ficamos muito nessa, já que alguém bate no vidro e ele tem que sair pra resolver suas coisas.- Não vou demorar muito, marca 10 e nós vai embora, jae?- Confirmo ainda sentada no seu colo e ele me dá um selinho antes de sair do carro e me deixar ali jogada no banco apenas com seu cheiro espalhado pelo carro.

Amor proibidoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora