Amor proibido

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Rayssa

A noite na casa do Tito foi até que tranquila, Lorena não me perturbou mais e eu sei que tem dedo do Tito nessa história, não acredito que aquela lá pararia de encher meu saco por livre e espontânea vontade. Meu pai me mandou uma mensagem avisando que só poderia vir me pegar na parte da noite porque houve um problema na boca e Lorena teve que ir a uma consulta, como eu sei? Vi os papéis do posto e presumo isso. Tito está dormindo ainda por conta dos remédios e eu estou lavando a louça ouvindo música no celular baixinho pra não acordar ele, meu marrentinho ficou acordado até tarde sentindo dor, nem conseguiu dormir direito, só lá pelas 3 horas da madruga.

Rayssa: Sorrindo e dançando, atrasando o amanhã transando até de manhã. Como se não existisse, como se nunca viesse o após, ô Sunshine...- Cantarolo baixinho enxaguando o prato e colocando no escorredor, quando sinto braços rodearem minha cintura e um corpo grande imprensa o meu na pia.

Tito: Veja o homem que sou alguém me abençoo, quando você me encontrou tudo clareou.- Completa a melodia sussurrando baixinho com a voz rouca no meu ouvido e eu abro um sorriso, sentindo meu corpo todo se arrepiar. Me viro pra ele e levo meus braços aos seus ombros sorrindo, Tito intensifica o aperto na minha cintura passando a língua pelos lábios carnudos, fazendo minha Rayssinha pulsar lá embaixo. Ele está sem camisa, deixando amostra seu curativo na barriga. - Bom dia, diabinha

Rayssa: Bom dia, dorminhoco- Falo sem conseguir tirar o sorriso do rosto e Tito abre um sorrisinho de lado, a carinha de sono dele me deixa tão fascinada que não consigo tirar meus olhos do seu rosto.- Você é tão lindo quando acorda, fica feio nunca?

Tito: Lindo, gostoso e de pau duro.- Fala com a voz rouca beijando minha bochecha e roça sua ereção em mim, que até então eu não tinha reparado.- Tô com saudades preta, maior cota que eu não sinto você, porra!

Rayssa: Não tem nem duas semanas Tito, larga de drama.- rio mas ele não acha graça, Tito começa a distribuir beijos pelo meu rosto, descendo pro meu pescoço me fazendo arfar em seus braços, filho da puta sabe que meu ponto fraco é esse. Jogo a cabeça para trás dando mais acesso a ele do meu pescoço e sinto quando ele chupa a região, fazendo eu me agarrar mais ainda nele, fico preocupada com o machucado dele mas ele nem parece se importar, Tito está mais concentrado em distribuir chupão pela minha pelo do que com sua ferida.- Melhor a gente ir pro quarto, se alguém chegar e nos ver vai dar merda.

Tito: Eu quero mais que se foda, nessa altura do campeonato eu quero mais é que todos saibam que tu é minha mulher porra!- Fala descendo mais os beijos em direção aos meus peitos, mas eu o paro e trago seu rosto pra cima.

Rayssa: Você tá pensando com a cabeça de baixo, vai por mim, se alguém pegar a gente e meu pai descobrir tu vai ser o primeiro e surtar.- Tito revira os olhos e eu apenas desço da pia com sua ajuda.- Eu sempre tenho razão, você sabe.

Tito: Claro que tem, minha novinha.- Fala com ar de deboche e eu olho bem pra cara de safado dele, entro no seu quarto e a primeira coisa que eu vejo é a cama desarrumada, encaro desconfiada os dois lados da cama bagunçados. Eu não dormi aqui, dormi no outro quarto com medo do meu pai aparecer de madrugada.

Tito caminha na minha direção e agarra minha nuca, tomando minha boca em um beijo rápido, retribui mesmo desconfiada e sinto sua mão boba descendo pelo meu corpo, abro um sorrisinho safado gostando dos toques da sua mão. Sinto quando ele me deita no colchão e vem por cima distribuindo beijos pelo meu pescoço me fazendo suspirar agarrando sua nuca, mas travo quando sinto um cheiro forte de perfume vindo da fronha da cama.

Rayssa: Quem dormiu aqui?- Pergunto parando os beijos dele na mesma e Tito me olha confuso.

Tito: Eu?- Responde sínico e eu sinto uma vontade imensa de voar no pescoço dele ou enfiar o dedo no lugar que ele tomou o tiro.