Uma briga infeliz numa tarde qualquer e agora Nick está preso na detenção com Romeo, o aluno mais problemático que já conheceu. O loiro era irritadiço, cara de poucos amigos, tinha um péssimo hábito de andar com um cano de ferro e possuía os lábios...
hoje tem capítulo em razão de: estou borocoxozinha e resolvi postar
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espero que gostem :3 ah e eu tbm não revisei então talvez tenha alguma bizarrice no meio do caminho
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Parte 2, Capítulo oito: confusão
Mal havia amanhecido propriamente e Romeo já estava pegando suas chaves e calçando seus sapatos na porta, acordara com uma mensagem de Lucas e estava ansioso para encontrar o imbecil. O loiro não dissera isso para o amigo, claro, ele estava muito cheio de si ultimamente. Romeo precisava deixá-lo na linha.
— Romeo, — olhou para trás para encontrar seu pai na escada com as mãos no roupão e o rosto ainda amassado da cama. Ele não parecia ter dormido muito mais que o filho. — você vai se encontrar com Helena?
Era uma pergunta direta, do tipo que embrulhava seu estômago pelo tom vazio das palavras. O professor não estava tentando impedi-lo, só buscava a verdade. Isso pesou no coração de Romeo, como se seus pensamentos anteriores de se encontrar com sua mãe fossem uma traição ao seu pai.
O garoto negou.
— Vou sair com Lucas.
— Hum. — retrucou e continuou a descer as escadas, o barulho de madeira rangendo preencheu o ambiente. — Sua irmã comentou ontem que queria uns biscoitos e me... informou que eu não estava qualificado para fazê-los. — seu rosto redondo se transformou numa careta e Romeo terminou de colocar seus tênis. — Aparentemente sóo tio Nick sabe assar biscoitos de morango "com gosto de arco-íris". — franziu o cenho e deu as costas para o filho, indo em direção à cozinha. — Como se isso fosse um sabor. — resmungou. — Leve seu celular, Romeo.
— Estou levando. — respondeu e saiu, não queria estender aquela conversa mais ainda, não quando se sentia tão culpado por sentir saudades da mãe depois de tudo que sua família passou.
Acelerou na moto mais do que devia e quase podia ouvir a voz de Nicholas no seu ouvido reclamado e usando essa desculpa para se agarrar como podia no loiro. Desacelerou quando passou na frente da sorveteira que eles sempre iam juntos, mas logo retomou seu ritmo. Balançou a cabeça. O que estava acontecendo com ele? Não era como se aquela tivesse sido a primeira vez que discutiram. Mordeu o interior da bochecha. Mas talvez tenha sido a mais séria.
Chegou ao ferro velho depois de Lucas e o encontrou equilibrando uma garrafa no queixo igual o idiota que ele era. Pensou que com a ida do amigo para a universidade eles se veriam bem menos e cenas tolas como aquela seriam escassas. Franziu o cento. Por que ele tinha a sensação de que as pessoas estavam escorregando pelos seus dedos?
Lucas conseguiu derrubar a garrafa no chão e sorriu para Romeo se aproximando.
— Sempre de bom humor, graças a Deus. — disse ao ver a expressão fechada do loiro. — Aqui, — pegou um objeto aos seus pés e jogou para Romeo. — trouxe um presente para você.
