A voz do corpo ( harmonia ) ✅

Capítulo 6

Já passava da meia-noite quando Hermione realmente chegou ao corujal. Depois de deixar o escritório de Dumbledore, ela correu de volta para a sala comunal, pegou vários pergaminhos e uma pena e se sentou em uma mesa normalmente utilizada para o dever de casa, onde começou a redigir a carta que enviaria aos pais. Ela se propôs a tarefa de terminar e terminar naquela mesma noite. Ela não iria deixá-lo sentar mais um momento. Reunir a maneira certa de abordar seus pais com a ideia de um menino e um elfo doméstico ficar com eles durante o verão exigiu mais tato e habilidade do que ela havia previsto originalmente. Ela não suspeitava que seus pais se oporiam terrivelmente a Harry ficar; era sobre o elfo doméstico que ela não tinha certeza. Por todo o apoio a Hermione e seu status de bruxa, eles ainda eram trouxas e pouco familiarizados com o mundo mágico (ao qual os elfos domésticos pertenciam firmemente). Sentindo-se culpada por isso, mas pelo bem de Harry não culpada o suficiente para mudar de ideia, ela decidiu omitir os detalhes sobre o guardião de Harry. Se Kimmy pudesse permanecer na forma de cachorro, então seus pais não precisavam ser mais sábios. Afinal, eles permitiram que ela tivesse Bichento em casa, então um Chihuahua não deveria ser tão diferente. Depois que essa decisão um tanto enganosa foi tomada, escrever a carta pareceu ficar um pouco mais fácil, mas ainda tinha que ser certo. Ela não podia tolerar nenhuma carta que não convencesse seus pais a receber Harry como hóspede de verão. Tornou-se uma tarefa de casa, sujeita à mesma exatidão e perfeição. Ela começou vários rascunhos que descartou e descartou; ela começou de novo, parecia meia dúzia de vezes. No início do esforço de Hermione, Ron voltou de enviar uma coruja para sua própria mãe e viu Hermione rabiscando e pensando febrilmente. O olhar de forte concentração em seu rosto certamente fez Ron acreditar que a fonte era um livro, pois ele deu um bocejo exagerado e disparou pelas escadas do dormitório masculino antes que Hermione pudesse alcançá-lo. Hermione mal o olhou; ela tinha um amigo para resgatar.

Finalmente, com Bichento enrolado em suas pernas e pulando na mesa para golpear a ponta da pena que saltava, ela terminou sua carta. Ela nem olhou para a hora, despreocupada, enquanto guardava sua nota finalizada, pegava sua capa e saía da sala comunal.

O corujal era estranho na escuridão da noite. Os ocupantes, normalmente tão dóceis e calmos durante o dia, agora eram extraordinariamente ativos e vocais. Hermione nunca tinha visitado o corujal à noite e iria evitá-lo se possível no futuro. O sussurro rápido e furtivo de penas passando por seu rosto era o suficiente para deixar qualquer um nervoso.

Hermione olhou inutilmente pela escuridão por um momento, então puxou sua varinha e lançou lumos. Houve uma onda de vaias indignadas e raivosas com a luz repentina, corpos escuros se moveram e se moveram em uma parede de reclamação aviária. Muitas corujas fugiram completamente da torre, uma multidão de pássaros indo para as janelas e portas. Hermione desviou da multidão e olhou para cima. A luz encontrou uma única mancha branca na sombra perto do teto e Hermione suspirou aliviada ao ver as costas de Edwiges.

"Edwiges. ́

A coruja branca virou a cabeça e olhou para Hermione. Um rato morto, mutilado e meio comido, pendia de seu bico.

"Eca... Edwiges, desça aqui, por favor. ́

Edwiges pareceu pesar as opções, agitou suas penas com um tremor descontente por ter que abandonar sua refeição, então deixou o cadáver cair no chão seis metros abaixo e deixou seu poleiro para voar até Hermione. Hermione se assustou quando Hedwig veio direto para ela (embora Hermione não pudesse imaginar o que mais ela poderia esperar que o pássaro fizesse), e quando ela instintivamente levantou um braço para proteger seu rosto, Hedwig envolveu seus pés ao redor do antebraço de Hermione e pousou limpamente. no braço da garota.