A voz do corpo ( harmonia ) ✅

Capítulo 64

Ele podia ouvir cada pessoa que passava em qualquer lugar perto da sala. Eles podem tentar ficar quietos, mas era inútil tentar escapar da audição da onça. Ele prestou atenção apenas o necessário para reconhecer que nenhum dos transeuntes era uma ameaça. Além disso, eles eram um ruído de fundo; ele não podia bloqueá-los, mas podia mais ou menos ignorá-los. Por outro lado, sua audição estava pendurada em cada pequeno som da respiração de Hermione na cama atrás dele. Era um som mais suave, mas muito mais importante e preenchia seus sentidos auditivos.

Knight e Hermione eram os únicos dois no quarto do hospital. Quando Hermione foi tratada e estabilizada da melhor forma possível, quando tudo o que restou a fazer foi esperar, ver e torcer, os médicos e enfermeiras foram embora. Ninguém sequer disse uma palavra para sugerir que Knight deveria ir também. Ele tinha direito incontestável e privilégio de ir e fazer o que quisesse entre as bruxas e bruxos que conheciam sua verdadeira identidade e seu recente ato de salvação em seu nome. Ele poderia ter entrado no escritório do curandeiro-chefe e usado sua escrivaninha como poste para arranhar, e o velho pomposo não teria falado uma palavra sobre isso, exceto talvez para oferecer ao grande Harry Potter um pouco de chá, já que ele deve ter se irritado. uma sede terrível com todos aqueles arranhões.

Felizmente para o curandeiro-chefe, Knight não tinha intenção de se mover do lado da cama de Hermione.

Além de uma enfermeira parar apenas o tempo suficiente para cuidar do corte no ombro de Knight, eles o deixaram em paz, e ele escolheu ficar ao lado de Hermione. Ele se deitou no chão ao lado da cama dela e não se moveu um centímetro nas duas horas desde que os curandeiros os deixaram sozinhos.

Ele estava em um estado de imobilidade semelhante ao transe, preso à inspiração e expiração vindas constantemente da figura deitada na cama. Ela foi deixada deitada de bruços, um cataplasma quase servindo como roupa para cobrir a parte de suas costas para tratar a extensão de seu ferimento. Ela respirou e Knight respirou com ela, cronometrando seu mundo para a suave ascensão e queda de seu torso.

"Alvo!" uma McGonagall apressada, mas silenciosa disse do lado de fora da porta do quarto de Hermione.

Knight virou uma orelha para a frente ao ouvir o nome, uma fração dele levemente curioso, embora não pudesse esperar quebrar sua atenção tenaz à respiração de Hermione... inspirar... expirar... contanto que continuasse fazendo isso, entrando e saindo, seu mundo continuou.

"Minevra..." veio a voz grave e profunda do diretor. Ele parecia extremamente cansado. Era estranho não ouvir nenhum traço de humor ou mesmo vigor na voz do grande mago. "Vim assim que pude."

"E quanto a Dane?" McGonagall perguntou hesitante. Ela realmente não queria saber, Knight podia ler em seu tom plano e elevado.

"Uma farsa, como é muito aparente agora, mas então a retrospectiva é vinte e vinte e a adivinhação retrospectiva infalível... Estou oprimido pela vergonha de saber que fui manipulado tão facilmente."

"Você não poderia saber ... todos nós pensamos que Voldemort estava lá. Nós agarramos a chance, que se apresentou sob a forma de uma chance, para derrubar Voldemort de uma vez por todas. Nenhum de nós parou para pensar que seu irmão estaria involuntariamente jogando um peão. Nenhum de nós questionou sua fuga; afinal, ele era seu irmão." Uma pausa. "Sinto muito por Aberforth."

Uma qualidade tensa puxou a voz de Dumbledore, tornando-o quase irreconhecível como o formidável diretor de Hogwarts. "Obrigado. Eu... eu falei com alguns dos trabalhadores do ministério que estão avaliando os... danos colaterais causados na escola, tanto em termos de perda de vidas quanto de propriedades; eu invejo