A voz do corpo ( harmonia ) ✅

Capítulo 16

Harry bocejou e escorregou ainda mais em sua cadeira. Hermione olhou para ele do outro lado da mesa, pareceu astuta por um momento, então colocou o nariz de volta no rebolo, por assim dizer. Eles estavam de volta à biblioteca Granger, mais uma vez tentando resolver o último pedaço do dever de casa de História da Magia. Hermione parecia estar fazendo um progresso tipicamente impressionante, mas Harry estava atolado. Ele era da opinião de que estava cansado demais para se concentrar corretamente na história da magia. Entre o passeio noturno e o sono interrompido, Harry poderia tirar uma soneca decente mais do que a decisão do Wizengamot de 1429 abordando a brincadeira de época de enfeitiçar mulas trouxas para pular. Aparentemente, um desastre para os pobres trouxas da época. Isso deixou Harry com os olhos vesgos de tédio.

Hermione olhava para ele com reprovação de vez em quando, mas ela parecia conceder-lhe clemência, já que era sua ideia e sua insistência que os faziam acordar em horas estranhas, e ela não o importunava sobre olhar para o nada em vez de trabalhar em seu ensaio.

Harry, com a cabeça apoiada na mão, estava cedendo e começando a cochilar quando um estrondo alto o sacudiu na cadeira. Hermione guinchou e sua pena riscou uma linha preta no centro de seu pergaminho. "Puta merda!" ela amaldiçoou quando Harry se virou em um segundo baque mais forte.

Uma agitação de asas batendo na janela fez Harry se levantar e sair de sua cadeira enquanto Hermione tentava avaliar o estrago em seu dever de casa. Durante todo o tempo em que Harry estava atravessando a sala, ela falava consigo mesma: "Simplesmente brilhante, e não consigo nem fazer um scourgify para consertar essa bagunça. Vou ter que esperar até o semestre para soletrar isso. Poderia apenas reescrever tudo coisa, eu suponho, oh incomoda ..."

Harry alcançou a janela, abriu-a e uma bola de penas entrou no quarto. Harry esquivou-se do pássaro em disparada ao reconhecer o animal. "Porco!"

Hermione olhou para cima, seus olhos se arregalaram, e ela mergulhou debaixo da mesa bem a tempo de evitar a cara da coruja de Ron. Pig esvoaçava e saltitava pela sala, piando alegremente e, em seu entusiasmo irracional, correndo direto para uma estante. Em sua luta para retomar seu vôo selvagem, suas garras se cravaram nas lombadas de vários livros e foram arrancadas da prateleira para cair no chão enquanto ele voltava a voar. "Porco! Desça aqui neste instante!" Hermione gritou e deu um pulo para agarrar o pássaro. Pig uivou e se esquivou para fora de alcance.

Harry clamou em cima da mesa, Hermione ofegante e tentando puxar os pergaminhos de dever de casa para um lugar seguro, e ele flexionou as mãos em prontidão. Quando Pig fez uma corrida ao seu alcance, ele investiu e agarrou, e suas habilidades de busca permaneceram verdadeiras e Pig guinchou e se contorceu na mão de Harry.

Hermione afastou o cabelo do rosto com uma mão, o outro braço cheio de pergaminho amassado, enquanto Harry pulava da mesa. Porco chutou as pernas descontroladamente por um momento, então parou e piou de costas, as garras abertas erguidas rigidamente no ar. Quando suas pernas estavam paradas, a coruja mostrou ter um bilhete amarrado a uma delas.

"Ei, parece uma carta de Ron," Harry disse enquanto puxava o pergaminho. Com um olhar de soslaio para o passarinho em suas mãos, Harry cuidadosamente abriu os dedos para soltar Pig. Pig ficou imóvel por um momento, então deu uma cambalhota para fora da mão de Harry e caiu com um baque desajeitado no tampo da mesa. Antes que a coruja neurótica pudesse pensar em voar novamente, Hermione empurrou a tigela de lanches de estudo, bolos de chá úmidos, para o animal. Porco, aparentemente faminto por causa de sua longa fuga da Romênia, felizmente ficou parado para comer vorazmente.

Harry desenrolou a carta enquanto Hermione contornava a mesa para ficar ao lado dele. "O que Rony disse?" Ela inclinou a cabeça para ler a carta, assim como Harry também.