Capítulo 53

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O flu da casa de Tomlin os cuspiu no escritório do diretor Dumbledore. Fawkes deu um gritinho quando eles chegaram e alguns dos retratos se viraram para ver quem havia entrado pela lareira, mas fora isso a sala estava calma e silenciosa. Era um contraste gritante com a cena que encontraram na casa dos Dursley.

Depois de tirar as vestes, Dumbledore virou-se para os dois adolescentes. Eles estavam parados incertos, lado a lado. Os olhos de Dumbledore demoraram-se mais em Harry do que em Hermione. ."

Harry tocou a ponta de sua língua na ferida aberta e deu um aceno cansado. "Tudo bem."

"Vamos, Harry," Hermione sussurrou suavemente e puxou Harry em direção à porta. Harry se deixou levar. Quando era Hermione pegando ele pela mão, era fácil.

Eles não viram ninguém nos corredores em sua jornada para a ala hospitalar, e quando abriram as portas da enfermaria da escola, Madame Pomfrey pareceu se assustar com visitas. Ela se virou e viu o rosto de Harry. "Bem, pelo amor de Merlin, Sr. Potter, alguém pensaria que você conseguiria se manter fora dos meus cuidados enquanto você nem está na escola. Venha, venha até aqui." A medibruxa acenou para ele em direção a uma cama para que ela pudesse examiná-lo. Hermione seguiu, ficando perto.

Pomfrey olhou de soslaio para o lábio partido de Harry assim que Harry se sentou na cama e ela deu um risinho. "Trabalho desagradável. Fique aí e não toque nisso." Ela deixou a cabeceira de seu paciente para buscar um frasco de poção verde viscosa, que passou a esfregar no corte de Harry.

"Isso dói," Harry sibilou.

"Mmm hmm," Pomfrey apenas cantarolou de volta em seu jeito ofensivo de sempre. Então seu comportamento suavizou visivelmente. "Eu ouvi sobre seu primo. Sinto muito."

Era duvidoso que ela soubesse quantos lábios rachados o velho e querido Dudley havia dado a Harry ao longo dos anos antes de ele ter uma medibruxa para consertá-lo, mas isso não estava aqui nem ali no que dizia respeito a Harry. Ainda serviu para trazer de volta as memórias vívidas da casa dos Dursleys cheia de buracos e com marcas de queimaduras de feitiços lançados.

Harry franziu a testa e ficou sentado o resto da visita. Ele não queria arriscar nenhuma conversa que pudesse levar Pomfrey a trazer Dudley à tona novamente.

Quando Madame Pomfrey deu alta a Harry, limpou o ferimento, curou e generosamente cobriu com uma poção médica, ele se rendeu à orientação de Hermione e a seguiu obedientemente, confiando que ela o levaria a algum lugar seguro onde ele pudesse baixar o restante de sua guarda fragmentada.

Hermione os conduziu até a torre da Grifinória.

Não havia ninguém na sala comunal quando eles passaram pelo buraco do retrato. A lareira estava apagada e fria, mas quando eles entraram uma chama ganhou vida nas toras e mais rápido do que qualquer lareira trouxa levaria para acender, logo estava queimando de forma constante, convidativa e quente. Parecia claramente aquecer apenas eles.

"Alguém passou o Natal em Hogwarts?" Harry pensou em voz alta na sala comunal deserta.

"Tenho certeza que alguns sim. Imagino que devem estar lá fora brincando na neve."

Parecia obsceno pensar em jogos na neve quando eles estavam na cena de um assassinato. Não coube no quadro. Harry desistiu de tentar resolver isso.

Hermione soltou a mão dele pela primeira vez desde que deixou a ala hospitalar para vasculhar os bolsos de sua jaqueta e retirar sua bagagem encolhida. "Vá em frente e se acomode e te encontro aqui."

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