A voz do corpo ( harmonia ) ✅

Capítulo-68

***** EPÍLOGO ******

Harry Potter aparatou no final de sua garagem na neve que caía lentamente um dia antes da véspera de Natal. O caminho para a casa era uma faixa aberta entre os montes de marfim onde Hermione havia lançado um feitiço de aquecimento para derreter a neve até a grama quebradiça do inverno abaixo. No pasto cercado à direita de Harry, Antígona se assustou quando ele apareceu de repente, sem aviso, com um estalo alto. Para o crédito da égua, ela rapidamente percebeu que era o dono da casa voltando para casa e passou da iminência de fugir para relinchar esperançosamente por uma cenoura em questão de segundos.

Harry deu um passo até a cerca quando a égua enfiou a cabeça por cima da amurada e farejou sua jaqueta. Harry riu. "Você tem sorte que o banquete em Hogwarts tem algo para todos," ele disse gentilmente e enfiou a mão no bolso para pegar a cenoura que pegou ao sair do Salão Principal. Ele o partiu ao meio e deu os dois pedaços para a égua, que os mastigou ruidosamente e então bufou, sua respiração saindo de suas narinas em uma névoa branca no ar frio.

Harry, de 20 anos, deu um último tapinha no pescoço da égua e voltou os olhos para a casa. Ele podia ver, na janela da frente, a árvore de Natal brilhando com circuitos de luzes exatamente colocados em volta da circunferência da árvore. Uma luz amarela quente e convidativa entrava pelas janelas para manchar a neve no quintal em tons de creme. Pingentes de gelo pendiam dos beirais e saliências, pegando o sol apenas o suficiente para brilhar como luzes que a natureza escolheu amarrar. Do final da entrada, era a visão mais reconfortante que Harry poderia imaginar ver, seja em um dia bom ou no dia mais ruim.

A casa deles não era grande por nenhuma definição, eles poderiam ter comprado uma casa cinco vezes maior, mas não viram necessidade. Tinha tudo o que eles precisavam; uma casa aconchegante para morar, um lugar para Tiggy, e sua propriedade incluía uma parte de um pequeno bosque, que a Professora Sprout generosamente os ajudou a melhorar, onde eles poderiam se soltar e jogar como Cavaleiro e Caçador de Sábios. A casa em si era apenas uma parte do pacote e, segundo as contas de qualquer um, não era a maior parte.

O Camelot deles era tão grande quanto eles achavam necessário. Talvez modesto, mas o suficiente. A casa deles atendia às suas necessidades por enquanto. Qualquer coisa maior e eles poderiam perder tempo procurando um ao outro nela, Hermione gostava de brincar.

Harry, ao pensar em sua esposa, sorriu para si mesmo e se dirigiu para a casa. Ele enfiou as mãos nos bolsos e Tiggy, vendo que sua fonte de guloseimas estava esgotada, voltou à tarefa da qual Harry a interrompera quando aparatou em casa, cavando a neve para tentar descobrir pedaços de grama.

Quando Harry abriu a porta da frente, o calor dentro da casa o envolveu em uma grande e envolvente onda de conforto e contentamento, assim como aquele cheiro único de Natal que Harry finalmente estava aprendendo a amar como a maioria das outras pessoas sempre amou. A porta tilintava alegremente, graças aos sinos que Hermione havia afixado na maçaneta interna da porta. Foi uma recepção alegre para

aqueles que voltavam para casa, mas também servia como um anúncio útil das chegadas.

"É você, Harry?" Hermione chamou da sala de estar.

Harry fechou a porta atrás de si e tirou a jaqueta. "Sim", ele chamou

voltar. Ele pendurou o paletó, pisoteou a neve com os sapatos no tapete da frente e saiu do foyer. Quando ele deu a volta para onde podia ver a sala de estar, ele teve que sorrir.

O fogo queimando quente e aconchegante da lareira de pedra estava pintando uma luz laranja cintilante sobre o tapete onde Bichento estava enrolado em uma bola de gengibre, cochilando e ronronando a cada duas respirações. Em um poleiro montado em um canto não utilizado da sala de estar, para que ela pudesse pensar nele como seu, Edwiges estava empoleirada. Quando Harry entrou na sala, ela deu um assobio de saudação.