Chapter Six

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                                     4 horas depois


   Prinna ainda estava com o Rei, após algumas horas de conversa ele se deixou dormir para que estivesse disposto para o jantar. A morena tinha ficado com um pequeno livro de poemas para matar o tempo, ela era tão silenciosa que a única coisa que se ouvia dentro do quarto luxuoso era a respiração do Rei e do farfalhar das páginas.

  O Príncipe por outro lado, estava sentado de forma despojada no trono menor, culpou o vinho por estar lhe deixando com dor de cabeça. Os olhos violetas prestaram atenção no salão, tinha belas damas que vieram tão longe para lhe prestar a homenagem, mas todas pareciam ser fáceis demais, previsíveis demais. Ao seu lado tinha seu irmão e cunhada, o incômodo pesou sobre seu estômago e mordeu a própria bochecha, a idéia de ser pai sempre pairou sobre seus pensamentos, ver um filho seu crescer e dá o amor que não dado por parte de pai, e presenciar seu irmão acariciando a barriga com um volume considerável através do vestido azulado lhe causava uma inveja.

Ele sempre teve tudo que eu não tive, não era de se espantar que até nisso fosse ser diferente”

O pensamento fez que o caçula desse uma risada, virando o pouco do líquido escuro que tinha na sua taça, o vinho desceu com um sabor amargo e cheio de rancor, fazendo que o platinado tivesse dificuldade de tomar era como se tivesse espinhos rasgando sua garganta a cada descida que a bebida fazia para chegar ao seu estômago, notando a risada do Maegor alguns nobres olharam para ele e embriagados também riram. Vermes.

No tempo que estava ali, Maegor percebeu como eles eram egocêntricos, lordes querendo mostrar sua bela esposa e filhas, ou seu filho que herdará toda suas riquezas quando partir. Mulheres querendo se mostrar para as outras com seus vestidos extravagantes e jóias que deveriam ser mais pesadas que suas próprias cabeças.

Cabeças, seus cabelos em penteados que deveriam ter demorado horas para fazer, seria engraçado vê-los em uma estaca e os olhos pálidos de horror e a boca meia aberta por tentar proferir duas últimas palavras. Homens, não vamos esquecê-los, o que seria bom para eles? Forca? Predador e presa? Sim, o peito do Príncipe quase ronronou com as imagens que sua imaginação estava lhe dando. Lordes que se dizem de grande coragem, correndo sobre uma floresta vasta de árvores grandes e cheias quase não deixando a luz do sol adentrar, uma pequena névoa da onde iria ter um pequeno lago com crocodilos, o olhar de desespero e com seu instinto de sobrevivência gritando para que eles continuassem a correr, e sem prestar atenção no caminho se viram sem saída por rochas altas e escorregadias, e em suas costas Maegor com seu dragão negro era como se os dois fossem um só, o montador tinha um sorriso orgulhoso e seu dragão soltava fumaça pelas narinas, uma gargalhada rouca era ouvida quando as presas se mijavam e imploravam por misericórdia.

── Está gostando da sua festa, cunhado? ── a voz feminina tirou o caçula do transe, que continuava com um sorriso no rosto.

── Sim, está magnífico ── encarou Alyssa, que também estava sorrindo, ela agora estava sozinha. Maegor arqueou a sobrancelha, quão irresponsável seu irmão era para deixar sua esposa sozinha? ── Onde está meu irmão?

UNCERTAIN | Maegor Targaryen Where stories live. Discover now