(in·cer·te·za)
substantivo feminino:
1. Falta de certeza; dúvida.
2. Estado da pessoa que duvida.
3. E͟s͟t͟a͟d͟o͟ d͟e͟ c͟o͟i͟s͟a͟ i͟n͟c͟e͟r͟t͟a͟
É sempre necessário que alguém tenha razão: ou Prinna Morningfalls é vítima do acaso ou então Prinna é v...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
No dia seguinte, Prinna acordou e Maegor não estava com ela. Bufou, e se levantou começando arrumar sua cama e pegou um vestido esverdeado claro e colocou, arrumando seu cabelo em uma longa trança e deixando na lateral de seu ombro, escondendo o máximo que conseguia da bochecha agredida. Saiu do quarto, e deu de cara com Maegor a esperando. Estava com a coroa de rubis, mas sua roupa era leve, a camisa branca com bordados simples, e a calça vermelha escura agarrando suas coxas grossas e em suas mãos estava uma adaga, diferente que a Visenya tinha dado para ela. Seu cabo era de aço maciço, e tinha uma miniatura de dragão com pequenas pérolas negras deixando em seus olhos, era lindo, magnífico. Digno de um Rei Targaryen.
── Bom dia, vamos tomar café e depois iremos sair ── diz, colocando adaga na bainha da calça e as mãos foram até os braços da morena, descendo até ficar na cintura fina, o corpo foi sendo trazido até o Maegor que estava sorrindo. Embaixo de seus olhos ainda tinham manchas escuras, mas sua barba estava feita e seu cabelo bem alinhado - maiores que o de costume -, a morena teve que apoiar as mãos sobre o peitoral duro do Targaryen para ter um espaço e assim encarar os olhos violetas do platinado.
── O que está aprontando, Maegor? ── uma pequena covinha se formou na bochecha do platinado. Era um adorável, um detalhe que se destacava por ele ser robusto, e um humor oscilante, que possuía um Dragão perigoso e de todas as outras coisas que fazia, ele ser ele. O homem mais poderoso e temido de todos os Sete Reinos, o Targaryen, também tinha uma pequena covinha em sua bochecha e o jeito que ele sorriu daquele jeito, fazendo seus olhos diminuírem revelando os dentes caninos afiados que apareciam quando o platinado sorria. Tão perigoso. Tão apaixonante.
O coração da Prinna bateu forte contra seu peito, e as mãos que estavam sobre o peitoral do Maegor começaram a suar, a garota desviou o olhar sentindo seu rosto esquentar e sentir um pouco de falta de ar.
── Nada? Vou te levar para tomar café e também te mostrar um lugar.
── Tudo bem, vamos? ── não era de bom tom que Prinna cruzasse o braço com o de Maegor, as servas novas poderiam espalhar rapidamente o que tinham visto e se tornaria uma fofoca imensa. Maegor levou Prinna até uma varanda, e quando se sentou logo ouviu uma voz mandona, a morena não podia acreditar que sua amiga estaria ali. Afinal, Maegor odiava ela.
── Eu deveria cortar a língua dessa menina ── resmungou o platinado enquanto se servia Prinna com vinho e entregava frutas.
── O que está acontecendo? ── os olhos verdes estavam procurando pela voz ── Meredith?
── A mesma ── diz enquanto levava aos lábios a taça de vinho.
── Como? Porque? Pensei que você a odiasse! ── as mãos foram levadas até a boca, não acreditava que a ruiva estaria ali.