UNCERTAIN | Maegor Targaryen

Chapter Thirteen

   MAEGOR    

  ── A senhora tem certeza? ── minha voz saiu mais baixa do que gostaria, o clima de tensão no quarto do meu pai era de deixar o pesado.

── Claro que estou, garoto ── minha mãe pegou uma adaga e abriu a mandíbula do meu pai, que estava duro pela falta de vida ── veja, ── ela puxou a língua e viu o músculo esverdeado, quase preto. Desvio o olhar, a ergo as mãos para minha cabeça. Tinham envenenado meu pai, sabe se lá quanto tempo isso acontecia sob o nariz da minha mãe ── A Fé Militante*, tenho certeza que temos um espião aqui. Temos que encontrá-lo.

── Já desconfiava? Por isso me mandou torturar aqueles miseráveis? ── Ela balançou a cabeça concordando, grunhi, não sabia ao certo o porque tinha me mandado cuidar daqueles homens, mas não me importava o suficiente para perguntar, testar novas táticas de tortura com eles foi divertido, consegui muitas informações inúteis, arrancando tudo que mais doía em seus corpos. Mas agora, sabia que tinha algo há mais, algo que eu nem imaginava que poderia estar acontecendo. ── Porquê não me contou?! Porque me deixou no escuro?!

Ela fez um sinal com a mão, não dando atenção ao que eu disse.

── Não temos tempo para esse drama Maegor, não estou falando com você como mãe, mas como conselheira, vamos arrumar as coisas para sua coroação o mais rápido possível, irei trazer as Irmãs Silenciosas* para cuidar do corpo, e assim, irei acompanhar você igual fiz com seu pai, em cada canto deste reino! ── sua voz é firme, se ela estivesse sofrendo pela morte do meu pai, não demonstrou, continuou firme e com a expressão mais rígida do que nunca ── Hora de colocar tudo que aprendeu em prática.

Ela passou por mim, me deixando sozinho com o corpo do meu pai, não senti nada ao vê-lo imóvel. Só a coroa com rubis ao lado da cama me chamava atenção, em poucas horas ela estará na minha cabeça e eu serei o alvo de quem deseja destruir o que meus pais conseguiram.

                  E eu não iria permitir, nem que eu governe por cima de cinzas.

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             Balerion, o Terror Negro. Era finalmente meu.

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      Após o meu vôo, caminhei com meus guardas real até a sala do trono, no meio do caminho vejo Prinna de longe, com aquele vestido preto e com cabelos negro em penteado alto. Sua feição estava tranquila, balançando um dos filhos de Alyssa no colo, um sorriso genuíno se formou em seus lábios rosados.

    Ela ficaria linda grávida de meus filhos, carregando e brincando com eles.

    O pensamento me fez endurecer por debaixo das calças. Precisava cuidar disso rápido, torturar aqueles homens não foi o suficiente para me distrair, precisa foder e ver minha libertação escorrendo por alguma boceta disposta a me satisfazer, Prinna e seus ciúmes não me ajudaram a satisfazer esse meu desejo. Me deixando mais irritado com sua ousadia de me ameaçar.

── Quero a presença de Prinna no meu quarto essa noite ── aviso para uns dos guardas e vou subindo para me sentar no trono de ferro. E quando faço, percebo que aqui sempre foi o meu lugar, fecho os olhos por alguns segundos e consigo ver Prinna ao meu lado, sorrindo com um belo vestido vermelho e uma coroa em sua cabeça. Quando abro, dou um sorriso discreto.

                          Prinna seria minha Rainha.

 

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A Fé Militante* foi o braço armado da Fé dos Sete, subordinado ao Alto Septão. Era composto por duas ordens militares, os Filhos do Guerreiro e os Pobres Companheiros, conhecidos como "Espadas" e "Estrelas" como seus respectivos símbolos, sendo que muitas pessoas chamavam os militantes de "Espadas e Estrelas"

As Irmãs Silenciosas* são uma ordem religiosa de mulheres na Fé dos Sete, que juraram serviço do Estranho, o aspecto dos Sete que representa a morte. As Irmãs Silenciosas são responsáveis por vestir e preparar os corpos para os ritos do funeral.

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capítulo curto pq é um bônus, segunda-feira de lei tem capítulo novo. bjinhos!