(in·cer·te·za)
substantivo feminino:
1. Falta de certeza; dúvida.
2. Estado da pessoa que duvida.
3. E͟s͟t͟a͟d͟o͟ d͟e͟ c͟o͟i͟s͟a͟ i͟n͟c͟e͟r͟t͟a͟
É sempre necessário que alguém tenha razão: ou Prinna Morningfalls é vítima do acaso ou então Prinna é v...
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Maegor se sentia um inútil, todos seus anos de treinamento jogados fora. Ele estava ferido, e sentindo seus músculos doloridos Prinna estava agarrada em sua cintura, ele conseguia sentir o cheiro do pavor dela. Ele também sentiu um misto de raiva pela garota não ter o abandonado e ter fugido, porque demônios ela tinha que ser tão teimosa? Sua visão estava ficando turva a cada passo que davam, quando chegaram onde deveria ser o lugar seguro, ele procurou pelo Dragão Negro, seu dragão, e não o achou. Balerion tinha o abandonado.
O Targaryen viu como aqueles homens olharam para Prinna, e mesmo enxergando vários deles embaçado, colocou o corpo de sua mulher para trás de si, ele rosnava como um bicho enjaulado. Ele socou o rosto dos dois, em cheio, Maegor não deixaria ninguém tocá-la.
Por um erro, ele foi derrubado e começou a ser espancado, sua Prinna foi arrancada de perto dele, e as mãos imundas passando pelo corpo da garota. Maegor viu nos olhos dela, as grandes esmeraldas desesperadas para sair daquele aperto e com sua situação. Aquela cena foi o suficiente para que ele voltasse a tomar o controle de seu corpo. Ele socou, sufocou e perfurou com seus próprios dedos no lixo que tinha olhado para sua mulher, Maegor soltava gritos misturados com ódio e dor.
O outro não teve coragem o suficiente para se aproximar, ele estava olhando para sua Prinna, conseguindo sair do aperto usando golpe baixo, sua perna foi atingida mas ela continuou se aproximando até que o facão passou pela garganta do homem, a cabeça não foi de primeira, então, violentamente ela reparou o golpe.
O a camisola branca estava sujo de sangue, deixando seu corpo quase nítido por estar ensopado e seus cabelos negros soltos escorrendo por suas costas e ombros, Prinna também gritava em ódio. E quando ela se virou, largando o corpo e veio mancando em direção ao Maegor, ele sentiu fortes palpitações em seu coração, o rosto estava pingando sangue e o vestido colado em seu corpo em um tom mais escuro, Prinna vinha arrastando sua perna, e a flecha ainda estava lá.
Deusa da morte.
Uma Deusa que era sua.
Ele não sabia se existia um ou uma deusa que era adorada entre seus antepassados ou pelo povo de Westeros, mas agora, Maegor Targaryen tinha uma e que só ele poderia adorá-la.
Maegor passou o braço no pescoço do homem, e deixou que sua Deusa cuidasse do verme, rasgando a barriga ele jogou o homem para longe e se deixou cair sobre os pés da mulher. Ele queria beijá-la, agradecê-la, implora-la por misericórdia e que desse fim na dor que ele estava sentindo.
Targaryen foi virado, e ele teve o privilégio da Prinna, os olhos dela tinham voltado, os verdes mais lindos que ele já tinha visto. Logo acima, aquele ponto negro se aproximando, ele sorriu.
Balerion não tinha lhes abandonado.
── Dracarys.
Sua última imagem foi da sua Deusa da morte abraçando seu corpo, ele sentiu toda aquela dor se esvaziar de seu ser.
