(in·cer·te·za)
substantivo feminino:
1. Falta de certeza; dúvida.
2. Estado da pessoa que duvida.
3. E͟s͟t͟a͟d͟o͟ d͟e͟ c͟o͟i͟s͟a͟ i͟n͟c͟e͟r͟t͟a͟
É sempre necessário que alguém tenha razão: ou Prinna Morningfalls é vítima do acaso ou então Prinna é v...
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UMA SEMANA DEPOIS.
Quando Prinna chegou com Maegor na fortaleza, foi um desespero entre servas e guardas do que não saber o que fazer naquela situação, os braços de Prinna estavam duros envolta de Platinado com medo que ele caísse durante o vôo de volta, para levá-lo ao quarto foi necessário quatro guarda-reais. A antiga rainha estava na biblioteca quando foi avisada, não precisou mandar, os Meistres já estavam a caminho do socorro do Rei de Westeros, Prinna não tinha tantos machucados como Maegor, e onde a flecha atingiu ela não teve grandes efeitos, mas o cansaço fez que ela perdesse a consciência.
Mas ela não teve notícias do Maegor desde que acordou, isso foi depois de três dias, ela tentou, ela lutou contra Meredith para ir vê-lo, mas a ruiva não deixou, tendo que prendê-la na até se acalmar. Prinna perguntava, por coisas básicas, mas Meredith não dizia nada, sempre pegava um pano úmido para limpar onde a perna foi amputada.
Prinna viu sua perna, ou a falta dela, a garota não sentia dor, Meredith disse que foi cauterizada no mesmo instante, era apenas uma coceira ie durante as noites frias se tornava tudo mais insuportável a vontade de coçar aumentava e a perna suava por conta de peles pesadas em cima de seu corpo, a ruiva não contou para Prinna, mas a morena sempre tinha febres a noite fazendo-a delirar. A falta da perna seria um lembrete permanente do que aconteceu naquela noite, a garota fechou seus olhos lembrando de tudo, o vôo no Balerion, a sua tarde de amor com o Maegor, ela não se arrependia, foi perfeito, melhor só se eles não tivessem sido atacados. Com a falta de sua perna, ela deveria se sentir menos bonita, mas não foi isso que aconteceu, ela se sentia mais forte do qualquer outro momento da sua vida, mais bonita e de tanto ser alimentada pela ruiva, iria se recuperar rapidamente e com certeza suas bochechas iriam ficar mais cheias e rosadas, Prinna encarava a situação como mais uma marca que a vida te deixou, e do que ela fez naquela noite carregava orgulho do que fez, ela fez aquilo por Maegor, matou por ele, e morreria por ele.
Fez uma careta com o pensamento, não iria morrer por ele e o deixaria vivo para que tivesse oportunidade de ficar com outras mulheres. Não, jamais. Ou morria os dois, ou eu ficaria sem meu homem.
Prinna conversou com Visenya, a morena na tentativa de tranquilizar a platinada que estava agoniada, a Antiga Rainha também não estava nas suas melhores condições, bolsas escuras embaixo dos olhos, os lábios ressecados e a expressão cansada; parecia ter envelhecido mais nessa última semana, estava se formando uma linha generosa em cima de sua boca, e abaixo de seu nariz. Esse traço só iria ressaltar sua fama de rabugenta. A garota não disse nada sobre a aparência, perguntou pelo Maegor e seu coração se acalmou. Ele estava bem, e vivo. Prinna torceu para que ele não tivesse nenhuma marca permanente, Maegor era o Rei, tinha que estar em perfeita forma.
── Estão trazendo a sua… perna ── Meredith diz, ainda desconfortável ── Vou trocar os panos para limpos, assim você não corre nenhum perigo.
