UNCERTAIN | Maegor Targaryen

Chapter Nine

 



  Prinna estava focada na paisagem para não ter que olhar ou puxar assunto com o Maegor, que estava na sua frente e com um pequeno galo na sua testa por causa do tombo. Ele também não fazia questão de puxar assunto, sua mente planejava no que iria acontecer assim que ele ficasse na mesma presença que o pai.

    Amaldiçoou o mar por ter dado uma ajuda indiretamente e agora eles terem chegado no destino antes do previsto. Quando a carruagem parou, a cabine redonda se abriu, com o senhor de roupas puídas colocou um pequeno banquinho na frente. Agradecendo, Prinna desceu subindo um pouco o vestido. E aquela barulheira em volta do castelo a fez ficar atenta, era um misto de emoções.

  Ela perguntou se sua madrasta ainda estaria morando no mesmo lugar com os seus meio-irmãos.

   ── Alteza ── dois servos vieram caminhando em sua direção e pararam na frente da morena, se curvando e ela ficou constrangida ── A Rainha nos avisou da sua presença, espero que se sinta à vontade aqui.

── Me desculpa mas…

── Pegue minhas coisas e leve ao meu quarto ── a voz do Maegor saia atrás da mais nova, Prinna olhou para trás e ergueu o rosto para cima, tendo a visão do Maegor atrás dela com os olhos violetas em um tom mais claro, e cenho franzido, se a morena conhecesse ele acharia que ele estava furioso.

── A-agora mesmo senhor ── ainda curvados eles caminharam para dentro da carruagem, Prinna secou as mãos sobre o vestido e caminhou para a entrada, enquanto passava os guardas abriram o portão fazendo uma curvatura, os olhos da morena quase saltaram com a grandiosidade do castelo. Olhando para os lugares ainda estava sendo construído, com a visão boa a morena viu um jardim para fundo uma árvore com folhas vermelhas que tinham chamado sua atenção.

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Na hora do jantar, Prinna preferiu ficar no quarto para arrumar suas coisas. Depois da morte do Aenys, Aegon começou a prestar mais atenção no filho mais novo, não o suficiente, mas o Conquistador tinha o chamado dia seguinte para uma parte mais reservada da ilha para conversarem. Prinna percebeu que era algo sério quando viu a expressão de perturbado do Príncipe, depois desse dia, a morena viu o platinado lendo e relendo livros de guerra, estratégias, e sobre os primeiros homens.

A morena se lembrava de seu pai lhe contando histórias sobre os primeiros homens, ela ficou tentada em ir conversar sobre isso com o Príncipe, mas logo se repreendeu. O que ela sabia não deveria ser nada comparado aos diversos livros que estavam à disposição do Maegor.

Querendo explorar seu quarto, caminhou em volta dele vendo toda aquela decoração targaryana, foi para a janela e viu como ela era alta, sentiu um enjôo só de olhar para baixo, deveria ser o efeito da viagem, se afastou e puxou a cortina deixando o quarto escuro. Prinna se sentiu na cadeira e encostou a cabeça fechando os olhos, as lembranças do barco atingiram ela com força. Lambendo os lábios, a morena queria poder dizer que se arrependia do que aconteceu. Mas não veio, ela podia sentir seu estômago pesar por não estar se sentindo culpada, ela deveria se sentir pelo o que fez, agiu como uma meretriz e quase deixou que ele a levasse.

  Prinna precisava se conectar novamente com os deuses, para que eles a livrasse de toda a tentação.

Ouviu duas batidas na porta e a voz feminina do lado de fora.