(in·cer·te·za)
substantivo feminino:
1. Falta de certeza; dúvida.
2. Estado da pessoa que duvida.
3. E͟s͟t͟a͟d͟o͟ d͟e͟ c͟o͟i͟s͟a͟ i͟n͟c͟e͟r͟t͟a͟
É sempre necessário que alguém tenha razão: ou Prinna Morningfalls é vítima do acaso ou então Prinna é v...
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Era o dia do casamento da Prinna, a ansiedade deixava a garota atenta a tudo que acontecia ao redor.
Sua sogra, sua futura sogra estava ajudando ela com um vestido amarelo simples, mas bufante em seus ombros. O tecido arranhava seu corpo, era áspero mas não disse nada, apenas abriu um sorriso ao vê-lo em seu corpo e concordou que a cor era linda.
Maegor tinha saído para uma tour com Visenya para ir a outros Reinos, garantir a lealdade aos Targaryen. Uma memória azeda a fez lembrar que em uma viagem dessas a pedido de um lorde com muitas terras que seu pai morreu, antes mesmo de chegar no campo de batalha. Alyssa não chamou a Prinna naquela semana, era a semana perfeita para Eli.
── Vamos, está na hora.
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Eli estava conversando com um homem alto, com uma estrela com uma espada em sua armadura. Era membro da Fé Militante, tinha ouvido falar entre os cochichos das servas dos castelos, franziu o cenho ao ver o Eli tendo uma conversa tão íntima com o sujeito.
O casamento já tinha acontecido, foi simples e rápido, talvez rápido até demais, e na pequena casa que seria a moradia dos recém casados. Agora estava acontecendo um pequeno jantar, onde a Prinna estava sendo ignorada e Eli sendo o centro das atenções, a morena até preferia assim.
Levando aos lábios a taça de vinho sentiu o gosto mais amargo, com a educação que recebeu da Visenya, a morena sorriu com gentileza a todos que a encaravam com certa dúvida.
── Sabemos que ela pode ser importante para ‘eles’ ── ouviu de longe, e travou com a taça em seus lábios ── Você tem ouro nas mãos, Eli, isso tem que ser aproveitado.
── Sim, eu sei ── o tom dele era risonho ── Antes ela estava arisca, agora tá mansa, foi chutada por ‘eles’ então só tem a mim ── mais risadas.
── Bom, já estamos saindo, temos um assunto para resolver ── eles se despediram, e a Prinna voltou com a máscara de sorriso fácil e olhos baixo agradecendo por eles terem comparecido, assim que todos saíram, ficou os sogros que deram toda atenção para o filho, tocando seu rosto e sorrindo falando que agora ele era um homem. A morena se esforçou para não revirar os olhos, e deixou um sorriso baixo sem mostrar os dentes.
── Esteja apresentável para meu filho essa noite, menina ── o patriarca da família falou com certo tom de desprezo em sua voz.
── C-claro, senhor ── então, eles saíram deixando Prinna e Eli sozinhos.
── Arruma essa bagunça, vou está te esperando lá em cima ── Eli pegou uma taça e a jarra de vinho, subindo uma pequena escada para o segundo andar. Prinna olhou por todo o cômodo bagunçado, e agradeceu, seria melhor do que subir e ter seus finalmente com seu marido.
