(in·cer·te·za)
substantivo feminino:
1. Falta de certeza; dúvida.
2. Estado da pessoa que duvida.
3. E͟s͟t͟a͟d͟o͟ d͟e͟ c͟o͟i͟s͟a͟ i͟n͟c͟e͟r͟t͟a͟
É sempre necessário que alguém tenha razão: ou Prinna Morningfalls é vítima do acaso ou então Prinna é v...
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Fazia uma semana que Visenya tinha visto seu filho quase morto, e Prinna em seus últimos resquícios de consciência.
── Ajudem ele, ajudem ele, ajudem ele! ── Prinna gritava e quando apertava Maegor em seus braços, com dificuldade, o homem era mais pesado que ela. Visenya viu tudo aquilo e ficou em parada no lugar, pela primeira vez em sua vida, ela não sabia o que fazer. Guarda-Reais se juntaram para levar o Rei deles até o quarto onde os Meistres iriam cuidar deles.
Meu menino.
Visenya se arrastou até o quarto dele, mas foi impedida, os Meistres já estavam lá dentro, sempre tinha um ou dois deles, antigamente, Maegor zombava por ter Meistres ali, mesmo sabendo que eles não eram apenas doutrinados pra ser curandeiros, o platinado se orgulhava por ter uma saúde de um touro jovem e cheio de vida. Ele nunca havia ficado doente, e ver o filho naquele estado, foi um choque para sua mãe.
Ela sabia que seu filho não iria ficar bem com os cuidados dos Meistres, ele era seu filho. Correção. Ele é seu filho. Ela sabe como cuidar do seu menino, se enchendo de segurança, e sua casca fria, foi ao seu quarto, pegando o que fosse necessário e exigiu que os guardas saíssem da frente, perante a ameaça da Antiga Rainha, eles não tiveram outra opção. Visenya fez a mesma coisa com os Meistres, então, ela estava sozinha com seu filho, sua boca que antes era rosada em um tom claro estava roxa, pontos escuros em lugares onde foi atingindo com a flecha. Ela curaria seu filho.
E assim foi, durante a semana Visenya ficou trancada com seu filho no quarto quem passava pelo corredor conseguia ouvir palavras sendo ditas, os mais próximos conseguiam entender que era Alto-valiriano. Entre as servas, elas estavam aterrorizadas e evitavam passar naquela porta, os boatos que a Visenya era uma feiticeira ficou mais forte pela fortaleza e aos arredores.
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Diferente do tratamento que Prinna estava recebendo, os Meistres não sabiam exatamente o que fazer, sua panturrilha estava roxa e subindo para seus joelhos, naquele momento, a morena já estava desacordada e com Meredith ao seu lado, limpando seu rosto e colocando uma manta sobre seu corpo tampando sua nudez para os homens que estavam ali.
── Não temos muito o que fazer, teremos que amputar ── diz o Meistre secando as mãos.
── O quê?! Não! ── Meredith estava apavorada, se Prinna perdesse um membro, ela seria deixada de lado.
── Veja menina, a perna nela está podre temos que tirá-la antes que chegue para cima do joelho ── Meredith olhou, e Deuses o buraco onde estava flecha parecia que estava apodrecendo a cada instante, toda a canela estava roxa e inchada, seu pé parecia que iria explodir. Não tinha mais o que fazer, Meredith soluçou e balançou a cabeça, concordando com o Meistre.
