𝖒𝖔𝖗𝖗𝖊𝖚 𝖉𝖊 𝕬𝖓𝖆 𝕮𝖆𝖘𝖙𝖊𝖑𝖆

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Quem tentar ser meu love

Prepara pra canseira

É mais um boy que sofre por causa da boiadeira...

ANTES. 

Gustavo:

        E aqui estava eu, um cara que nem gosta tanto de futebol assim, parado na porta do quarto da Ana Flávia esperando para irmos ver a final do Corinthians com o Flamengo. Bati mais uma vez na porta, sentindo o nervoso me consumir ao imaginar que talvez ela já tenha ido embora ou talvez tenha até mesmo achado outra companhia para ir. 

— Oi Gu, pode entrar! - despertei dos meus pensamentos quando Ana abriu a porta e deu espaço para que eu possa entrar. 

Puta que pariu. Ela está linda!

— Ainda não está pronta? - vi que a mesma já estava com a roupa, porém descalça e com um pincel de maquiagem nas mãos. 

— Eu só vou terminar minha maquiagem e por o sapato, se importa de esperar um pouco? - perguntou indo em direção ao banheiro e eu neguei. 

Varri os olhos pelo quarto e percebi uma certa bagunça. Ana Flávia era um verdadeiro furacão. Haviam malas desarrumadas e roupas espalhadas, a cama desarrumada, etiquetas de roupas, embalagens de comida e algumas outras coisas. Aquilo parecia um episódio do programa de acumuladores do Discovery Channel. 

Esperei alguns minutos enquanto mexia no celular, e logo ela saiu do banheiro correndo e foi colocar o tênis que já estava separado. Depois de correr mais pouco de um lado para o outro no quarto, ela finalmente terminou de se arrumar e se virou parando na minha frente. 

— Gostou? Está bom? - disse dando uma voltinha. 

Eu já disse que ela é linda hoje? 

Ana estava usando uma calça jeans clara, uma blusa do seu time que estava dobrada como se fosse um cropped, um tênis branco e uma bolsa preta com alguns detalhes em prata. Absurda demais. 

— Você está perfeita. - respondi completamente vidrado. - Vamos?

— Vamos. Eu só preciso passar o perfume. - foi até a mesa que tinha no quarto e borrifou o líquido sobre o corpo, fazendo o cheiro se espalhar por todo o quarto. Puta que pariu, que cheiro maravilhoso. - Vai ficar aí? 

Observei a mesma que estava parada na porta me esperando. Me levantei dando uma última olhada no quarto, vendo se eu tinha esquecido alguma coisa e saí do quarto. Ana trancou o mesmo e disse: 

— Mais tarde voltamos. - guardou a chave dentro do bolso da minha calça.

— Que? 

— Mais tarde a gente volta pro meu quarto, resolver aquela emergência pendente. - piscou e saiu andando na frente, me deixando totalmente sem palavras. 

...

E realmente estamos voltando

Mas não para fazer as coisas que eu desejava fazer, e sim porque a Ana Flávia resolveu que seria muito bacana ela se embebedar no nosso primeiro encontro. E nesse exato momento eu estava carregando a mesma para o carro. 

— Me fala qual é o seu perfume... - Ana Flávia começou a cantarolar. - Coração receitou, de doze em oito horas uma dose de amor. - puta merda, ela estava muito bêbada. 

— Ana, fica quietinha por favor! - coloquei o cinto na mesma -com muita dificuldade- e fechei a porta do carro, dei a volta e entrei no banco do motorista. 

(ɪᴍ)ᴘᴇʀғᴇɪᴛᴏs, ᴍɪᴏᴛᴇʟᴀWhere stories live. Discover now