𝖈𝖆𝖕𝖎́𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖊𝖘𝖕𝖊𝖈𝖎𝖆𝖑 I

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Que amor tão grande
Tem que ser vivido a todo instante
A cada hora que eu tô longe é um desperdício
Eu só tenho oitenta anos pela frente
Por favor, me dá uma chance de viver.

Que amor tão grandeTem que ser vivido a todo instanteA cada hora que eu tô longe é um desperdícioEu só tenho oitenta anos pela frentePor favor, me dá uma chance de viver

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ESPECIAL: FELIZ DIA 4.

Ana Flávia:

Senti minhas pernas fraquejarem e meu estomago embrulhar. Minha respiração parecia estar mais descompassada que o normal, aliás, é o meu primeiro e espero que único casamento.

Estralei meus dedos completamente nervosa, voltei a mexer na minha cortininha e tentei controlar toda a minha ansiedade. Eu esperei muito por esse dia, eu não posso deixar que uma crise atrapalhe o meu dia.

— Ana Flávia, a próxima vez que você se mexer e me atrapalhar, eu soco a sua cara e te faço casar igual uma palhaça! -Júlia, minha maquiadora de anos, disse um pouco irritada.

— Desculpa, desculpa. - olhei para cima e ela passou a sombra embaixo dos meus olhos. - Eu tô' nervosa.

— Quem deveria estar assim é o Gustavo, imagina, te aturar pelo resto da vida? - Duda implicou e eu lhe lancei um dedo do meio.

— Ainda dá tempo de trocar de madrinha? - perguntei e nós rimos.

Quando Jú terminou minha maquiagem, eu voltei a sentar na cadeira e André começou a fazer o meu cabelo. O sentimento que me percorria era diferente, completamente diferente. Eu me sentia ansiosa, nervosa e com medo ao mesmo tempo.

Estávamos apenas eu e Duda naquele momento, Júlia agora maquiava Eduarda enquanto seu amigo fazia meu cabelo. Conversávamos sobre diversos assuntos, todos ali queriam de alguma forma me distrair para que eu não ficasse ainda mais nervosa.

Fechei meus olhos ao sentir André mexer no meu cabelo e me permiti relaxar um pouco, eu amava que mexessem no meu cabelo. A mão do cabeleireiro me fazia uma massagem gostosa, e de alguma forma me lembrava o cafuné maravilhoso que Gustavo fazia em mim quase todas as noites.

— Aaaaaaah, que lindo! -Escutei Eduarda gritar e abri os olhos vendo minha mãe entrar com um buque de balas fini de beijinho.

Cobri minha boca com a mão completamente chocada e olhei para cima tentando controlar as lágrimas que queriam descer parra não borrar minha maquiagem.

— Um noivinho apaixonado pediu para te entregar. - Minha mãe me entregou o buque e eu belisquei uma balinha. Havia um cartãozinho junto com as balas e eu peguei, sentindo meu coração palpitar forte.

''Isso te lembra algum momento especial?

Ao final do dia, você será minha para sempre. Não irei precisar mais do sol, pois sua luz será a minha guia. Seu gatinho está aqui, pronto para iniciar a sexta e última das sete vidas que temos. Eu te amo, Ana Flávia.

(ɪᴍ)ᴘᴇʀғᴇɪᴛᴏs, ᴍɪᴏᴛᴇʟᴀOnde histórias criam vida. Descubra agora