𝖙𝖆𝖑𝖎𝖘𝖒𝖆̃

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Quando a intimidade chega, ir embora é uma opção

Permanecer também. Escolher ficar é 

para quem entendeu que a verdadeira magia

 não está no destino. Aliás, não há destino. 

Só existe eu e você. 


ANTES. 

Ana Flávia:

               Eu jurei para mim mesma que não me apaixonaria novamente. Jurei que não me envolveria com mais ninguém, principalmente se esse alguém for uma pessoa famosa e pelo visto, eu fudi com tudo!

Meus planos, eram interromper tudo assim que eu percebesse que as coisas estavam indo para um lado mais sério, mas eu simplesmente não consegui. Percebi a gravidade da situação quando eu e o Gustavo ficamos alguns dias sem nos falar por causa daquele lance do Luan Pereira. Eu fiquei desesperada só em pensar em não ver mais o Gu, beijar ele ou apenas ter ele do meu lado. 

E eu fico mais desesperada ainda em pensar que uma hora ou outra, nós teríamos que dar um rótulo nessa relação ou teríamos que acabar com isso de vez antes que alguém saísse machucado.  

Respirei fundo enquanto o via juntando suas próprias roupas. Hoje ele daria continuidade na sua agenda e eu iria para Londrina, nem nos afastamos e eu já sinto saudades. 

—  Olha, eu sei que você está apaixonada por mim, mas... -ruborizei- não precisa ficar me encarando igual uma psicopata. -ele me encarou rindo e eu respirei aliviada, por aquilo ser apenas uma brincadeira. Ajeitei o lençol em meu corpo e dentei na cama novamente. 

— Que horas seu show começa?

—  Ás nove, gatinha. -disse enquanto vestia a blusa.- Porque?

— Nada. -cutuquei minhas próprias unhas.

— Queria poder tomar café da manhã com você... - Gustavo chegou mais perto e se debruçou na cama, alcançando meu rosto.

— Você pode ser o meu café da manhã. - toquei seu nariz e ele sorriu. Coloquei minhas mãos na sua nuca e o puxei colando nossos lábios. Ele suspira mas corresponde o beijo. 

Desci a mão para o seu peito e o empurrei contra a cama. Gustavo riu mas eu não dei tempo para ele falar alguma coisa, joguei meu cabelo para o lado e voltei a beijá-lo. 

Aproveito a posição que estávamos e joguei minha perna por cima da sua cintura. Corro a mão para o seu cabelo e seguro contra minha boca, nos beijamos por tanto tempo que eu quase me esqueci que eram apenas dez da manhã. 

Quando toma o fôlego, Gu me observa silenciosamente por um instante, mas como se a saudade fosse automática, junto nossas boas novamente. 

Eu definitivamente não sei como parar de beijar esse homem. 

Queria mais que tudo que estivéssemos em outro lugar. Minha casa...apartamento dele... qualquer lugar que não nos obrigue a parar esses beijos e nos incentive dar a continuação que queremos.

Fico em cima dele, o beijando, conforme suas mãos passeiam por lugares perigosos por cima do lençol fino que cobria meu corpo. Mas acho que isso não foi o suficiente, já que ele simplesmente empurra o lençol para longe, me deixando completamente nua em cima dele.  Suspiro ao sentir seu membro começar a dar sinais, rebolo um pouco e Gustavo arfa puxando meu lábio inferior. 

(ɪᴍ)ᴘᴇʀғᴇɪᴛᴏs, ᴍɪᴏᴛᴇʟᴀWhere stories live. Discover now