𝖒𝖎𝖓𝖍𝖆 𝖍𝖊𝖗𝖆𝖓𝖈̧𝖆

1K 85 18
                                    

Em meio à tanta correria

Em meio tanto compromisso

Quando sobra um tempo eu volto

Pra fazenda eu volto pro meu paraíso.


ANTES.

Ana Flávia:


— Se não estivéssemos tão cansados, eu te mostraria a fazenda inteira! -falei um pouco animada enquanto colocava a nossas malas em um canto atrás da porta.

— Vamos ter dois dias pra' você me mostrar até os gravetos dessa fazenda, linda. -ela riu e eu me sentei na cama, logo em seguida ele sentou do meu lado. 

Havíamos chegado aqui na fazenda do meu avô faz mais ou menos duas horas. Meus avós e a minha família já nos esperavam animados, com um enorme café da manhã e muitas histórias para contar. Foi um ótimo momento para apresentar o Gustavo para eles, que por sinal, foi muito bem recebido e se tornou o queridinho da minha família. 

— Está menos nervoso? —perguntei apoiando uma mão atrás de mim na cama, e com a outra passando a mão entre os fios do topete despojado do Gustavo.

— Eu não estava nervoso. 

— Estava sim Gu, e não era pouco. —falei rindo.— Mas olha, fica tranquilo que a minha família gostou de você, até mais do que deveria...

— Eu sou apaixonante, Ana Flávia. Impossível as pessoas não gostarem de mim. —sorriu convencido e eu passei a mão no seu rosto achando graça.— Tanto é que eu conquistei você, não é?

— Está me chamando de fácil, Gustavo Mioto?—cruzei os braços, semirrando os olhos.— Eu não sou uma pessoa fácil de conquistar. 

— Sei bem, tanto que tento te conquistar todos os dias gata. — roubou-me um selinho.

— Vamos tomar um banho e tirar um cochilo antes do almoço? —me levantei da cama enquanto me espreguiçava, recebendo um olhar bobo de Gustavo. — Para de me olhar assim, eu to' horrível. 

— Nunca... —estendeu a cabeça. 

— Eu tenho espelho tá, Gustavo? 

— Então ele deve estar quebrado, porque eu estou te achando a mulher mais linda desse mundo nesse exato momento. 

Disse enquanto se levantava da cama e me puxou para um beijo. A sensação de beijar Gustavo é sempre a mesma, reconfortante. Estar em seus braços me gerava conforto, e beijar ele me trazia uma explosão de sentimentos bons. Era como se eu estivesse em uma bolha, como se nós estivéssemos em uma bolha nossa a todo momento.

Suas mãos adentraram nos fios do meu cabelo, puxando levemente e eu o abracei, aprofundando ainda mais o beijo. Sua língua fazia um trabalho incrível, com uma facilidade absurda em entregar tudo o que eu preciso e necessito, como se conhecesse cada cantinho da minha boca e eu não duvido que não conheça. 

— TATA! —escutei Antonella me chamar e eu rapidamente empurrei o Gustavo, olhando para a porta vendo uma mini figura feminina idêntica á mim com as mãozinhas na cintura e um semblante bravo. — Eu estou aqui faz muito tempo, e vocês não param de se engolir. 

Prendi o riso olhando para o moreno, que agora, estava vermelho e um pouco desnorteado. Ele estava com medo da minha irmã de seis anos, é isso mesmo?

— Eu...me desculpa Tonella, eu não ouvi. —cocei a cabeça tentando saber onde iria enfiar minha cara nesse momento, meu pai vai me matar. — Mas fala, o que você quer?

(ɪᴍ)ᴘᴇʀғᴇɪᴛᴏs, ᴍɪᴏᴛᴇʟᴀOpowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz