A sua falta?

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Olá querid@s,

O que estão achando? Estão gostando?

Hoje, temos uma capítulo maiorzinho. Espero que gostem.

Boa Leitura!!!!!!!!!

;)

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Arthur

Quando eu entrei no carro, eu comecei a sentir sua falta. O cheiro dela estava em mim, por conta de nosso abraço.

Eu respirei fundo e dei partida, sai rumo à fazenda.

Eu precisava de tempo para colocar minha cabeça no lugar, e ela também.

Logo eu estava saindo da cidade, pegando a estrada que leva a nossa fazenda. Desde criança eu sempre gostei muito de natureza, por isso quando apareceu a oportunidade de comprar a propriedade eu não pensei duas vezes.

Valentina está tão fria comigo, se fosse outros tempos nós resolveríamos a nossa briga na cama, dando uma trepada bem selvagem, mas veja onde eu estou.

Para aliviar minha tensão eu resolvo ligar o som do carro, coloco o meu pendrive e deixo que ele toque.

E, logo de cara, começa tocando Equalize da Pitty. Isso é no mínimo irônico, ela costumava cantar essa música para mim. Além disso, volta e meia, ela costuma dizer os seguintes versos dessa música: "Eu acho que eu gosto mesmo de você/ bem do jeito que você é."

Agora, imagine como doeu constatar que ela não gosta mais do meu jeito. Ou seja, o "bem do jeito que você é" foi para o espaço.

Fico puto, e desligo o som no meio da música. Resolvo fazer o restante da viagem em silêncio.

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Valentina

Sinto-me culpada por Arthur ter ido para a fazenda, nunca gostei de brigar com ele.

Ele saiu e eu continuei em meu ateliê costurando um vestido. Acho que me perdi no tempo, fiquei tão entretida que nem vi a hora passar. Olho em meu relógio e vejo que já passa das 6 horas da noite, por conta disso resolvo ir tomar um banho e comer algo.

Subi para o quarto, e antes de entrar no banheiro resolvi olhar meu celular. Havia cinco chamas perdidas de Virgílio, e uma mensagem de texto também dele.

Resolvi abrir primeiro a mensagem:

"Oi Valentina, sei que hoje é domingo que eu não deveria te incomodar, mas estou preocupado não te vi na loja, nem quinta, nem sexta e nem sábado. Está tudo bem? Me liga quando puder. Beijo, Virgílio."

Eu li a mensagem umas duas vezes enquanto pensava se eu ligava ou não para ele. Por fim, resolvi ligar. Que mal há, afinal?

Pego o celular e procuro o seu número em minha agenda, e ligo. Após dois toques ele atende.

- Oi minha linda.

- Oi Virgílio.

- Tudo bem com você? Aconteceu alguma coisa?

- Tudo bem. E aconteceu o mesmo de sempre: eu e marido brigamos outra vez.

- Que bom que está bem. E que pena que isso tenha acontecido.

- Tá tudo bem, ele resolveu viajar, e isso vai ser bom para mim.

- Hum. Então, você está em casa sozinha, curtindo uma fossa? - dou um meio sorriso antes lhe responder:

Ironias do Destino - CompletoWhere stories live. Discover now