Momentos confusos

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Olá querid@s,
Como estão?
Espero que bem!
Sei que minhas postagens ficaram meio loucas nos últimos tempos, peço desculpas, isso não é do meu costumo. Por isso, digo que voltarei postar capítulos toda segunda.
Sem mais delongas, desejo a todos uma boa leitura.
Desculpe-me por quaisquer erros.
Um abraço carinhoso,
Jéssica Miranda.
😍😍😍

Valentina

O Arthur me deixou na porta da mansão, e insistiu para que eu entrasse antes que ele fosse embora. Como de costume, respirei fundo, para alcançar a minha tão abalada coragem. Depois de nossa breve despedida, uma daquelas em que você não sabe se dá um aperto de mão ou um beijo no rosto, ele se foi. E, quanto a mim, eu estava parada na porta da sala sob vários olhares, alguns apreensivos e outros raivosos.

- Oi. Digo para romper o silêncio.

- Oi? Você pode ir explicando a cena que eu vi. Berra a Melissa. - Minha filha, onde você estava? Pergunta a minha mãe, toda preocupada. - Valentina, vou te dar uma surra. Como você some desse jeito? Rosna o João. Todos falam ao mesmo tempo, e que já estava receosa, fiquei completamente confusa, e com vontade de sair correndo de novo. Mas, sei que é melhor encarar todos de uma vez.

- Mãe, não se preocupe estou bem. João, eu não sou a sua filha, então, baixe a sua bola. E Mel, que bom ainda está aqui, pois nós precisamos mesmo conversar.

- Você é muito abusada, estava morrendo de preocupação. João fala.

- Hum hum, sei. Deixa de drama João. Ignoro a resposta do meu irmão, sinceramente, nem sei o que ele falou. - Mãe, você pode olhar o Miguel mais um pouco?

- Claro que sim, meu amor.

- Obrigada, eu vou conversar com a Mel no meu antigo quarto, tudo bem?

- Minha filha, esta casa é sua.

- Tá bom, mãe. Digo para acabar com a discussão antes mesmo de ela começar. - Vem, Mel.

Já no quarto, a minha amiga se senta em minha antiga cama. É estranho vê-lá assim, tão calma. Ela se sentou e está esperando que eu comece a falar.

- Mel, eu nem sei o que dizer.

- Tina, na boa, eu quero que você se abra comigo como sua amiga, e não que você fique se explicando para mim como se eu fosse meu irmão. Eu não estou aqui para te dá um sermão, estou aqui para te ouvir, porque eu sei que você deve estar muito confusa.

- Aí amiga. Digo e corro para abraçá-lá. - Eu não queria beijar o Arthur. Digo, agora olhando-a nos olhos, agora. - Ele começou e eu não resistir. Ele mexe com todos os meus nervos, parece que os meus neurônios entram em curto sempre que estou perto dele.

- Você está muito ferrada, Tina. Você ainda ama aquele ogro.

- Eu sei, Mel. Mas, eu também amo o seu irmão. E, agora, não sei o quê fazer.

- Conte a verdade, amiga. Ele vai te perdoar.

- Eu não sei, ele estava tão estranho hoje. Ele nem parecia o Hugo que eu conheço.

Ironias do Destino - CompletoWhere stories live. Discover now