Bônus - Terei coragem?

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Bem, eu gostaria de me desculpar, pois esse capítulo deveria ter sido postado ontem, no entanto, devido às comemorações do Dia dos Pais, isso não foi possível.

Então, estou postando agora!

Espero que gostem.

Boa leitura!!!

Jéssica Miranda.

;)

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Ainda estou me arrumando, não consigo escolher o que vestir, então lembro-me mais uma vez daquele bilhete...

Aí que ódio! Eu vou matar aquele canalha. Como assim continuar a nossa conversa? - falo comigo mesma.

Sabe, eu estava pensando seriamente em pintar de vermelho o muro de minha casa com o sangue daquela vaca. Mas ela é tão de quinta categoria que o muro ia ficar rosa. Vaca. Eu a xingo pela milésima vez.

Por fim, optei por um vestido branco que ressaltava as curvas de meu corpo, ele era longo, tinha um decote generoso e uma fenda que vinha acima do meio de minhas coxas.

Lembra que eu disse que estava costurando? Pois então, esse vestido foi o resultado. E eu me sinto pronta para matar.

Arthur me paga. Eu aqui me sentindo culpada por nossas brigas e ele conversando com a ex.

Já disse que ele fez questão de me apresentar a essa talzinha como a namorada alguns dias depois de nosso primeiro beijo? Não, né. Então, agora dá para imaginar como eu a odeio? E claro que estou com toda a razão. Só de lembrar daquela noite...

Quer saber, vou focar nessa noite, na minha vingança.

Para finalizar o meu look, eu resolvi prender meu cabelo, e fazer uma maquiagem delicada, para evidenciar a minha carinha de boa moça, ou melhor, foi para disfarçar as minhas más intenções.

Demorei quase uma hora para me aprontar, e agora estou satisfeita, peguei a minha bolsa, e sai.

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Não foi difícil achar a casa de Virgílio. Eu já conhecia o bairro, porque frequentemente almoçava num restaurante naquela região, que não ficava muito distante do centro da cidade.

Enfim, depois de alguns minutos percorrendo o bairro eu encontrei o prédio dele. Por sorte, tinha uma vaga na frente, eu estacionei o meu carro. Esperei alguns minutos, reuni toda minha coragem, desci e toquei o interfone.

Depois de alguns segundos, ouço a voz de Virgílio:

- Quem é?

- Valentina.

E o portão se abriu, andei até o hall de entrada e tomei elevador, e fui para o sétimo andar. Quando as portas do elevador se abriram e eu sai, ele já estava a minha espera.

- Você está deslumbrante. Ele falou enquanto me conduzia a seu apartamento.

- Obrigada.

- De nada. Ele parou em em frente a porta e me disse: - Damas primeiro.

E eu entrei. A sala era ampla, com uma decoração bem masculina, com sofás de couro preto, uma mesinha de centro espelhada, uma estante com uma teve grande e um vídeo game. A cozinha separada da sala por um balcão de tijolos de vidro e era conjugada com uma aconchegante sala de jantar, que me surpreendeu. Como assim, uma sala tão eu sou solteiro e uma sala de jantar tão eu sou casado. Cheguei a conclusão que esse apartamento era grande e bonito, e que havia sido decorado por alguém de bom gosto, um arquiteto, talvez.

Ironias do Destino - CompletoOnde histórias criam vida. Descubra agora