O imitador

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Oi meus querid@s,
Segue mais um capítulo.
Espero que gostem!
Eu amo cada comentário que recebo de vocês e vou responder a cada um, mesmo que demore um pouco.
Obrigada pelo carinho.
Vocês são os melhores leitores do mundo.
#amomuito
Desculpe-me por quaisquer erros.
Boa leitura.
Jéssica Miranda.
😘😘😘💕💕😍😍😍

Arthur

Estou em minha sala esperando a Valentina voltar. Em meio a nossa conversa, quando chegamos ao assunto "nós", ela foi salva pelo gongo. Mas, tudo bem, na verdade eu até gostei que ela foi levar o Miguel ao banheiro, assim temos a chance de eliminar um pouco a tensão entre nós.

Era nisso que eu pensava quando ouvir os gritos dela, seguidos pelo choro do meu filho, em algum lugar lá fora. Saio da minha mesa de qualquer jeito, escuto o barulho de algumas coisas caindo, contudo isso não interessa. A minha mulher e o meu filho estão em perigo, eu preciso salvá-los, no momento, é só isso que importa.

- Valentina. Grito desesperado. Ela não responde, mas ouço a sua voz dizendo uns belos palavrões.

- Seu filho de uma puta, desgraçado. Você é um monstro horrível, você acabou com a minha. Nem tente, você não vai a lugar algum. Você vai é para a cadeia, seu maldito.

Chego ao corredor que agora parece longo demais, chego a tempo de ver o Guilherme empurrando a minha flor e nosso bebê no chão. Ainda assim, ela estava o segurando e ele esquivava, quando estava me aproximando, ele a chutou para que ela soltasse a sua perna. Corro ainda mais, mas tudo o consigo é dar um soco na porta do elevador que se fechava. Em questão de milésimos de segundos estou ajoelhado ao lado deles.

- Você está bem? Pergunto tateando a Valentina com uma mão e o Miguel com a outra. Não sei se estou mais preocupado com eles ou com mais vontade de quebrar a cara daquele desgraçado.

- Vai atrás daquele desgraçado, Arthur. Ela berra comigo.

- O que aconteceu? Pergunto ainda meio confuso.

- É ele, aquele desgraçado, Arthur.

- Quem Valentina? Pergunto ainda sem entender.

- Como quem, Arthur. Ele é o desgraçado que me estuprou. Agora vai atrás dele, a gente pode não ter outra oportunidade. Depois te explico tudo, agora pegue o miserável.

Ainda meio atordoado, aperto o botão do elevador, mas ele não sobe, então, corro para as escadas, vou pulando os degraus e alguns corrimões. Sinto as pernas falharem, contudo ignoro, eu preciso pegar aquele desgraçado, eu vou matá-lo. Como eu pude ser tão burro? Me pergunto ainda incrédulo. Enquanto tento manter o ritmo.

Abro a porta da escadaria a tempo de vê-lo manobrar o seu carro, por sorte ele ainda estava fazendo a curva, então, corro para o meio da pista do estacionamento na tentativa de pará-lo. Contudo é inútil, penso quando sinto o choque da batida em mim. Voo para um canto qualquer do lugar, sentindo muita dor no quadril e vendo o filho da puta cantar pneu enquanto foge.

- Meu Deus, você está bem Sr Bragatti? Pergunta uma funcionária da empresa ajoelhada ao meu lado.

- Estou. Respondo seco.

Ironias do Destino - CompletoWhere stories live. Discover now