Não pode ser- parte 2

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Olá querid@s,

como estão? Espero que bem.

Hoje, mais cedo, postei um capítulo, contudo ele estava errado; assim, eu o excluí e agora estou postando de novo.

Espero que gostem.

Desculpe-me por quaisquer erros.

Boa leitura!

Antes de encerrar esse recadinho, eu quero agradecer a cada um de vocês que tiram alguns minutos do seu tempo para lerem o meu livro. Hoje eu completei 20,1k de leituras e é simplesmente inacreditável, me faltam palavras para expressar a emoção que sinto, a cada dia, quando abro o aplicativo e vejo que minhas leituras, votos e comentários não param de aumentar.

O meu mais sincero agradecimento fica registrado aqui.

Obrigado a todos, por tudo.

Vocês são incríveis!

Jéssica Miranda ;)

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Valentina

Caí num choro desesperado, estava soluçando nos braços do Hugo enquanto ele me levava para o quarto. Ele me colocou na cama com todo cuidado como se eu fosse um objeto frágil. E, de fato, eu era naquele momento. Depois ele se aconchegou a mim, ficamos numa conchinha, eu olhava o sol que entrava pela janela e as lágrimas rolavam por meu rosto e encharcavam o travesseiro.

Como se entendesse a minha dor, ele permaneceu ali calado, com seu braço repousado em mim, o Hu mal sabia que me dava tudo o que mais precisava: conforto.

Ali em seus braços, aquecida no calor de seu corpo, eu me entreguei aos devaneios de minha mente conturbada.

Pensei em minha gravidez, eu não preciso de exame para confirmar, no meu íntimo eu sei que tem algo crescendo dentro de mim, é como um sexto sentido. A questão agora é saber de quanto tempo eu estou grávida. E tomará a Deus que não seja de aproximadamente quatro semanas.

Penso em tudo o que me aconteceu, já faz praticamente um mês, mas é como se fosse ontem. Por mais que eu evite pensar e falar sobre o assunto, tenho constantes pesadelos. Eles são tão reais, que às vezes sinto de sangue em minha boca. Aquele desgraçado devia ter acabado com minha vida, digo literalmente, uma vez que ele acabou com ela de um jeito, ou, de outro.

Meus pensamentos vão para mais longe e me lembro da noite do meu aniversário, foi a última vez que estive nua nos braços do Arthur e isso foi na sexta. Sim, você está acompanhando o meu raciocínio leitor, se eu estiver grávida, esse bebê pode ser fruto do meu amor, ou, fruto de um estupro.

Mais soluços tomam o meu corpo que treme todo com o meu choro, o abraço de Hugo fica mais apertado, ele continua na tentativa silenciosa de me consolar, se é que há consolo para isso. O dilema no qual eu me encontro parece não ter solução, ou, eu tiro essa coisa de mim, ou, a deixo viver; todavia a dúvida iria pairar sobre mim. Você pensou: por que você não faz um exame de DNA? Porque para isso eu teria que ter um material com que comparar e não tenho nenhum material genético do Virgílio, quanto ao Arthur eu ainda não quero contar para ele o que me aconteceu, então sem teste paternidade.

Ironias do Destino - CompletoUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum