Ironias do Destino - Completo

Novos rumos- parte 2

Olá querid@s,

hoje tem capítulo novo.

E para as ansiosas de plantão (rsrs), a Valentina chega ao Rio de Janeiro no próximo capítulo, o que significa: segunda fase! Ebaaaaa.

Obrigada a todos que acompanham essa estória.

Estou adorando os comentários de vocês, por isso, continuem.

Desculpe-me por quaisquer erros.

Sem mais delongas, segue o capítulo.

Jéssica Miranda!

;)

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Valentina

Eu estava realmente cansada, mentalmente e fisicamente, por isso, assim que terminei de comer, fui me deitar. Era pouco mais de sete horas da noite, mas, não me importei, pelo contrário, eu agradeci a oportunidade de descanso.

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O meu fim de semana passou como um borrão, eu abri a loja sábado e domingo, e vendi bastante, não, isso é falsa modéstia, vendi praticamente tudo. Ufaaa!

Consegui um bom dinheiro com as vendas, o que foi ótimo. Por isso dei as poucas peças que sobraram para Carol. Nem preciso dizer que ela adorou, né? Mas, ela gostou não pelos motivos que você está pensando, lembra do orfanato em que minha amiga cresceu? Então, ela vai doar todas as roupas para lá. Digo-te uma coisa: eu sinto muito orgulho de ser amiga dela, ela muito admirável.

Enfim, o fato é que mais um nó, que me prende a BH, foi desatado. Como hoje é segunda, eu aproveitei para colocar um anúncio de aluga-se no jornal. E espero que apareça logo algum interessado.

Você deve estar se perguntando sobre o envelope que recebi. Bem, quanto ao bilhete, ainda não li, e quanto aos papéis do divórcio, minha tia analisou.

Ela me disse que o Arthur não me dá nada, nada mesmo, nem um centavo, como sempre ele está cumprindo com sua palavra. Em contrapartida, ele também não recebe nada do que é meu. É mais ou menos assim, o que é seu é seu, e que é meu é meu. Achei justo. Contudo, tia Helena ficou revoltada e sugeriu um litigioso. Que eu recusei com veemência.

Chega de brigas, desavenças, mágoas, sofrimentos. Agora é vida nova.

Estou, nesse momento, numa agência dos correios, vim aqui para enviar o divórcio assinado para o Arthur. Não quero ter que vê-lo por um bom tempo. Vai ser melhor assim, eu tenho certeza. Já que estive pensando sobre a ida repentina do pai em minha loja na sexta, e cheguei à conclusão de que foi o Arthur que contou a ele sobre o divórcio. Afinal, apenas eu, ele e tia Helena sabíamos disso. Acho que nem preciso dizer o quanto isso me decepcionou. Estou tão desiludida com ele e com nosso relacionamento, achei que nos amaríamos para sempre, e que seriamos capazes de superar qualquer coisa só com o nosso amor. Mas, não. Nós caímos na primeira crise de nosso casamento. No fim das contas, o João estava certo quando disse que eu e o Arthur não íamos dar certo.

Além disso, estou chateada com meu pai, não sei se algum dia eu vou perdoá-lo pelo o que ele me disse. Ele foi maldoso e cruel.

Quanto a minha mãe, não posso dizer o quanto ela me decepcionou, a essa altura do campeonato, ela, com toda certeza, sabe o que está acontecendo, e. mesmo assim, não me procurou, há dias que ela se quer me manda uma mensagem. É péssimo constatar que ela ainda faz tudo o que meu pai quer, dessa vez eu esperava que ela ficasse ao meu lado, ou, que pelo ou menos ouvisse o meu lado da estória, mais não, Dona Cassandra, simplesmente, desapareceu; e, me abandonou, assim como o meu pai e o Arthur.