Surpresas

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Oi querid@s,
Segue mais um capítulo.
Espero que gostem!
Ele está bem grande para compensar o tempo sem postar. Essa semana tem mais.
Desejo a todos vocês um 2016 abençoado e repleto de realizações.
Desculpe-me por quaisquer erros.
Beijos,
Jéssica Miranda. ;)

Valentina

Depois do parto eu voltei para casa com o meu pequeno anjinho nos meus braços. Não consigo desgrudar do meu pequeno, a cada respiração dele surgi uma nova memória feliz no fundo de minha alma.

Descobri cedo que sou uma mãe coruja, estou presente em cada momento da vida do meu filho. Contudo, ele não tem só a mim, ele tem a Mel, o Hugo e o Heitor. Eles não desgrudam daqui de casa.

Lembro-me dos primeiros dias de vida do Miguel, trouxe aquele bebezinho de apenas 50 centímetros em meus braços, a princípio fiquei com medo de quebrá-lo, todavia eu fiz tudo o que eu podia. A Mel deu os primeiros banhos nele, e o Hugo passava as noites comigo, e claro, era pediatra em tempo integral.

Se fosse outros tempos eu teria cedido facilmente as tentativas de Melissa de me levar para sua casa, todavia eu resistir. Eu queria aprender tudo sobre cuidar de bebês o mais rápido possível. Eu queria construir uma nova vida, na qual eu e o meu anjo seríamos os protagonistas.

Quando ele completou seis meses de vida, já havia passado a fase das cólicas, e ele entrou na fase do balbucio, e cada novo som que ele fazia eu ficava toda orgulhosa.

Hoje, um ano e meio depois, eu posso dizer que consegui. Ainda moro no mesmo apartamento com Miguel, eu o crio sozinha, quer dizer praticamente sozinha, afinal meus amigos sempre estão por perto. Eles nunca estiveram tão próximos a mim. Nós passamos muito tempo juntos, e agora que o Miguel está falando, algumas palavras, e andando, a gente levou os nossos meninos para brincar num parquinho. E os meninos amaram. Na semana que vem vamos à praia na folga do Hugo.

Por falar nele, nós estamos cada mais próximos. Ele é como um pai para o Miguel, está sempre presente, como médico e como alguém que se preocupa. Todos os dias ele vem ver o meu menino, e o mima tanto que tenho trabalho quando ele não está. Imagine eu jogando bola. Então, não tenho muito talento. Mas o Hu joga com meu anjo e também tenho que jogar.

Eles são muito próximos, são tão próximos que até fico com ciúmes. Sabe aquela ligação que parece existir apenas entre homens, parece que eles teem. É bonitinho de ver, mas morro de ciúmes quando eles entram num mundo só deles e fico de fora. Olha que ele só tem um ano, o que vai acontecer daqui há alguns anos? Prefiro não imaginar, para não sofrer por antecedência.

Já passam das oito da noite quando, o Hugo bate na porta, parece que sente quando estou pensando nele.

- Oi minha linda. Ele diz beijando a minha bochecha.

- Oi amore. Não te esperava por aqui essa hora. Não era para você está de plantão?

- Já entendi, vou embora. Ele diz fazendo cara de ofendido e faz uma virada muito dramática sentido elevador.

- Ei, deixa de bobeira você é sempre bem vindo. Outra virada dramática, mas dessa vez com um sorriso safado no rosto.

- Cadê o meu menino? Ele pergunta procurando pelo Miguel.

Ironias do Destino - CompletoOnde histórias criam vida. Descubra agora